quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Filme - Thor

Trailer do filme:




Eu não sei vocês mas eu vou com certeza absoluta na estréia desse filme.

Thor é um excelente herói da marvel comics e apresenta a mitologia nórdica com louvor, salvo algumas adaptações abaixo coloquei algumas fotos do filme que parece estreiar nas telas em maio.

eu vou ver esse filme e sei que os amantes da mitologia nórdica também vão estar lá.
















































Sem dúvida nenhuma o ator que está caracterizado como thor está fielmente representado na silhueta do héroi. Até as roupas do personagem, coisa que x-men ficou devendo.

Abaixo posto alguns wallpapers do filme. Estão excelentes








Mitologia - Personagem: Minotauro


Minotauro - A lenda

Na mitologia grega, o Minotauro, era segundo sua representação mais tradicional entre os gregos antigos, uma criatura imaginada com a cabeça de um touro sobre o corpo de um homem. O autor romano Ovídio descreveu-o simplesmente como "parte homem e parte touro."

Habitava o centro do Labirinto, uma elaborada construção erguida para o rei Minos de Creta e projetada pelo arquiteto Dédalo e seu filho Ícaro especificamente para abrigar a criatura. O sítio histórico de Cnossos, com mais de 1300 compartimentos semelhantes a labirintos já foi identificado como o local do labirinto do Minotauro, embora não existam provas contundentes que confirmem ou desmintam tal especulação. No mito, o Minotauro eventualmente morre pelas mãos do heroi ateniense Teseu.

O termo Minotauro vem do grego antigo composto etimologicamente pelo nome Minos e o substantivo "touro" e pode ser traduzido como "(o) Touro de Minos". Em Creta, o Minotauro era conhecido por seu nome próprio Astérion um nome que ele compartilhava com o pai adotivo de Minos.

Minotauro, originalmente, era apenas utilizado como nome próprio, referindo-se a esta figura mítica. O uso de minotauro como um substantivo comum que designa os membros de uma raça fictícia e genérica de criaturas antropogênicas com cabeças de touro surgiu bem posteriormente, no gênero de ficção fantástica do século XX.

Após assumir o trono de Creta, Minos passou a combater seus irmãos pelo direito de governar a ilha. Rogou então ao deus do mar, Poseidon que lhe enviasse um touro branco como a neve, como um sinal de aprovação ao seu reinado.

Uma vez com o touro, Minos deveria sacrificar o touro em homenagem ao deus, porém decidiu mantê-lo devido a sua imensa beleza. Como forma de punir Minos, a deusa Afrodite fez com que Pasífae, mulher de Minos, se apaixonasse perdidamente pelo touro vindo do mar o Touro Cretense. Pasífae pediu então ao arquetípico artesão Dédalo que lhe construísse uma vaca de madeira na qual ela pudesse se esconder no interior, de modo a copular com o touro branco. O filho deste cruzamento foi o monstruoso Minotauro.

Parsífae cuidou dele durante sua infância, porém eventualmente ele cresceu e se tornou feroz; sendo fruto de uma união não-natural, entre homem e animal selvagem, ele não tinha qualquer fonte natural de alimento, e precisava devorar homens para sobreviver. Minos, após aconselhar-se com o oráculo em Delfos, pediu a Dédalo que lhe construísse um gigantesco labirinto para abrigar a criatura, localizado próximo ao palácio do próprio Minos, em Cnossos.

Em nenhum lugar a essência do mito foi expressa de maneira mais sucinta que nas Heróidas, atribuídas a Ovídio, em que a filha de Pasífae reclama da maldição de seu amor não-correspondido: "Zeus amou Europa, como um touro, escondendo sua cabeça divina - ela deu origem ao nosso povo. Um fardo e uma punição nasceram do útero de minha mãe, Pasífae, montada por touro que ela enganou." Leituras mais literais e prurientes, que enfatizam o mecanismo envolvendo a cópula em si podem, talvez de maneira intencional, obscurescer o casamento místico do deus na forma de touro, um mythos minóica que era estranho aos gregos.

O Minotauro costuma ser representado na arte clássica com o corpo de um homem, e a cabeça e rabo de um touro. Uma das formas assumidas pelo deus rio Aqueloo ao cortejar Dejanira é a de um homem com uma cabeça de touro, de acordo com a peça teatral Traquínias, de Sófocles.

Dos períodos clássicos até o Renascimento, o Minotauro aparece como tema de diversas descrições do Labirinto. O relato do autor romano Ovídio sobre o Minotauro, em latim, que não elabora sobre qual metade da criatura era touro e qual era homem, foi a mais difundida durante a Idade Média, e diversas ilustrações feitas no período e depois mostram o Minotauro com uma configuração inversa em relação à sua aparência clássica: uma cabeça e torso de homem sobre um corpo de um touro, semelhante a um centauro. Esta tradição alternativa durou até o Renascimento, e ainda figura em versões modernas do mito, como as ilustrações de Steele Savage feitas para Mythology, de Edith Hamilton (1942).

Androgeu, filho de Minos, foi morto pelos atenienses, invejosos das vitórias obtidas por ele nos Jogos Panatenaicos. Já outra versão do mito afirma que Androgeu teria morrido em Maratona, atacado pelo Touro Cretense, o ex-amante taurino de sua mãe, que Egeu, rei de Atenas, tinha ordenado que ele matasse. A tradição mais comum conta que Minos teria então declarado guerra a Atenas para vingar a morte de seu filho, e saiu vitorioso do confronto. Catulo, em seu relato do nascimento do Minotauro, se refere a outra versão do mito, na qual Atenas teria sido "obrigada pela praga cruel a pagar compensação pela morte de Androgeu." Egeu deve então evitar a praga causada por seu crime enviando "jovens rapazes, bem como as melhores garotas solteiras, para um banquete" do Minotauro. Minos exigia que pelo menos sete rapazes e sete donzelas atenienses, escolhidos através de sorteio, lhe fossem enviados a cada nove anos (ou, segundo alguns relatos, anualmente) para ser devorado pelo Minotauro.

Quando se aproximava a data do envio do terceiro sacrifício o jovem príncipe Teseu se ofereceu para assassinar o monstro, prometendo a seu pai, Egeu, que ordenaria que o navio que o trouxesse de volta para casa erguesse velas brancas, caso ele tivesse sido bem-sucedido na empreitada, ou velas negras, caso ele tivesse morrido. Em Creta, Ariadne, filha de Minos, se apaixona por Teseu e o ajuda a se deslocar pelo labirinto, que tinha um único caminho que levava até seu centro. Na maior parte dos relatos Ariadne dá a ele um novelo, que ele utiliza para marcar seu caminho de modo que ele possa retornar por ele. Teseu então mata o Minotauro com a espada de Egeu, e lidera os outros atenienses para fora do labirinto. Na viagem de volta, no entanto, ele se esquece de erguer as velas brancas e seu pai, ao ver o navio e imaginar que Teseu stava morto, se suicida, arremessando-se no mar que desde então leva seu nome.

A visão essencialmente ateniense do Minotauro como antagonista de Teseu reflete as fontes literárias, que são parciais às perspectivas atenienses. Os etruscos, que consideravam Ariadne companheira de Dioniso, e não de Teseu, apresentavam um ponto de vista diferente do Minotauro, nunca visto na arte grega: numa taça de vinho etrusca feita em figura vermelha da primeira metade do século IV a.C., Pasífae apoia de maneira terna o Minotauro criança em seu colo.

A luta entre Teseu e o Minotauro foi representada com frequência na arte grega. Um didracma de Cnossos exibe num lado o labirinto, e no outro o Minotauro cercado por um semicírculo de pequenas bolas, provavelmente representando estrelas; um dos nomes do monstro era Astérion, "estrela" em grego antigo.

As ruínas do palácio de Minos, em Cnossos, foram descobertas, porém nenhum labirinto foi encontrado ali. O número enorme de aposentos, escadas e corredores do palácio fez com que alguns arqueólogos sugerissem que o próprio palácio teria sido a fonte do mito do labirinto, uma ideia que geralmente é desacreditada nos dias de hoje. Homero, descrevendo o escudo de Aquiles, comentou que o labirinto seria um recinto para as danças cerimoniais de Ariadne.

Alguns mitólogos modernos vêem o Minotauro como uma personificação solar, uma adaptação minoica do Baal-Moloch dos fenícios. A morte do Minotauro por Teseu, neste caso, indicaria o rompimento das relações tributárias de Atenas com a Creta minoica.

De acordo com o estudioso britânico A. B. Cook, Minos e o Minotauro são apenas duas formas diferentes do mesmo personagem, que representa o deus-sol dos cretenses, que retratavam o sol na forma de um touro. Tanto Cook quanto o antropólogo escocês J. G. Frazer explicaram a união de Pasífae com um touro como uma cerimônia sagrada, na qual a rainha de Cnossos se casava com um deus em forma de touro, da mesma maneira que a esposa do Tirano em Atenas havia se casado com Dioniso. O arqueólogo francês Edmond Pottier, que não discute a existência histórica de Minos, a partir da história de Fálaris, considera provável que em Creta (onde pode ter existido um culto aos touros, juntamente com o do labrys) uma forma de tortura era trancar as vítimas dentro da barriga de um touro de bronze incandescente. A história de Talo, o homem de bronze cretense, que se deixava em braza e abraçava os estrangeiros assim que eles pisavam na ilha, provavelmente teria origem semelhante.

Uma explicação histórica do mito se refere ao período em que Creta era a principal potência política e cultural do mar Egeu. À medida que a cidade de Atenas (e provavelmente outras cidades gregas continentais) pagavam tributo a Creta, pode-se assumir que este tributo incluía jovens de ambos os sexos, destinados ao sacrifício ritual. A cerimônia era executada por um sacerdote que utilizava uma máscara ou cabeça de touro, o que explicaria então o imaginário relacionado ao Minotauro. Este sacerdote também poderia ser filho de Minos.

Bibliografia e referências:

  1. "Minotaur", dictionary.reference.com
  2. semibovemque virum semivirumque bovem, Ovídio, Ars Amatoria 2.24, um dos três versos que seus amigos afirmaram que apagariam da sua obra, e um dos três que ele, escolhendo de maneira independente, afirmou que preservaria a qualquer custo, de acordo com a anedota apócrifa contada por Albinovano Pedão (comentado por J. S. Rusten, "Ovid, Empedocles and the Minotaur" The American Journal of Philology 103.3 (outono de 1982, pp. 332-333) p. 332.
  3. Os padrões usados nos labirintos que podem ser vistos nas ilustrações ou inscrições da época não trazem caminhos sem saída, como se vê no conceito moderno de labirinto; ao contrário, geralmente consistem de um único caminho que serpenteia até chegar ao centro onde, em apenas uma guinada, um caminho alternativo leva à saída.Ver Kern, Through the Labyrinth, Prestel, 2000, capítulo 1, e Doob, The Idea of the Labyrinth, Cornell University Press, 1990, capítulo 2.
  4. C. Michael Hogan. 2007. Knossos fieldnotes, The Modern Antiquarian, ed. Julian Cope
  5. Pausânias, Descrição da Grécia, 2. 31. 1
  6. O Catálogo de Mulheres de Hesíodo comenta, a respeito do estabelecimento de Europa, por Zeus, em Creta: "... ele a fez viver com Astérion, rei dos cretenses. Lá ela concebeu e deu à luz a três filhos, Minos, Sarpédon e Radamanto."
  7. Na mitologia grega, o Touro Cretense também era o touro que havia carregado Europa e a levado embora.
  8. Walter Burkert comenta o fragmento de Eurípides, Os Cretenses (fragmentos 78-82 de C. Austin) como a "versão oficial" para os helenos.
  9. Ver R.F. Willetts, Cretan Cults and Festivals (Londres, 1962); a união de Pasífae com o touro já vem sendo reconhecida como uma união mística por mais de um século; F. B. Jevons ("Report on Greek Mythology" Folklore 2.2 [junho de 1891:220-241] p. 226) comenta, sobre Europa e Pasífae, "The kernel of both myths is the union of the moon-spirit (in human shape) with a bull; both myths, then, have to do with a sacred marriage." ("o cerne de ambos os mitos está na união entre o espírito lunar (na forma humana) com um touro; ambos os mitos, portanto, têm a ver com um casamento sagrado")
  10. Diversos exemplos podem ser vistos em Kern, Through the Labyrinth, Prestel, 2000.
  11. Entre alguns exemplos estão as ilustrações 204, 237, 238 e 371 de Kern. op. cit.
  12. Carmen 64.
  13. A frequência anual é citada por J. E. Zimmerman, Dictionary of Classical Mythology, Harper & Row, 1964, artigo "Androgeus"; e H. J. Rose, A Handbook of Greek Mythology, Dutton, 1959, p. 265. Zimmerman cita Virgílio, Apolodoro e Pausânias. O período de nove anos é citado em Plutarco e Ovídio.
  14. Plutarco, Teseu, 15—19; Diodoro Sículo i. I6, iv. 61; Bibliotheke iii. 1,15
  15. A taça está ilustrada em Larissa Bonfante e Judith Swaddling, Etruscan Mythology (série The Legendary Past, Museu Britânico / Universidade do Texas) 2006, fig. 29 p. 44 ("início do quarto século") ([http://bama.ua.edu/~ksummers/cl222/LECT14/sld029.htm ilustração online).
  16. Sir Arthur Evans, o primeiro de muitos arqueólogos que escavaram Cnossos, frequentemente leva crédito por esta ideia, embora ele não acreditasse nela; ver David McCullough, The Unending Mystery, Pantheon, 2004, p. 34-36. Os acadêmicos modernos geralmente não dão valor a esta teoria; ver Kern, Through the Labyrinth, Prestel, 2000, p. 42-43, e Doob, The Idea of the Labyrinth, Cornell University Press, p. 1990, p. 25.
  17. Paolo Alessandro Maffei, Gemmae Antiche, 1709, Pt. IV, pl. 31; Hermann Kern, Through the Labyrinth, Prestel, 2000, fig. 371, p. 202): Maffei "erroneamente acreditava que a peça era da Antiguidade Clássica".
  18. A travessia deste círculo é longa, e ocupa os cantos 12 a 17.
  19. Tambling, Jeremy. "Monstrous Tyranny, Men of Blood: Dante and "Inferno" XII" The Modern Language Review 98.4 (outubro de 2003:881-897).


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Imagens HD Final Fantasy XIII














Algumas belíssimas imagens em HD de Final Fantasy XIII

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mitologia - Personagem: Siegfried

Siegfried


De acordo com Bierlein, o mito é o padrão de crenças de uma sociedade que dá significado a vida, um ingrediente essencial dos códigos de conduta moral. Os variados mitos apresentam uma série de lições morais, independente da cultura, e um tipo de mito que chama muita atenção é o mito do herói. Bierlein afirma que a alegoria do mito dos heróis, apresenta as dificuldades que todos os homens devem encarar, e por fim, superar.

A lenda de Sigurd ou Siegfried, famoso pelo mito do Anel dos nibelungos de Richard Wagner.

Como todo mito, este tem várias versões, pois é baseado em várias fontes, como o Volsungasaga nórdico, que Siegfried é Sigurd, assim como o épico Niebelungenlied. Bierlein conta que o tratamento da história deriva de escritores alemães como Karl Goedeke (1814-1887) e poetas como Johann Ludwig Uhland (1787-1862), e claro, não se pode deixar de citar a célebre opera de Wagner, escrita pelo próprio.

Ainda Bierlein, conta que Siegfried significa “Vitória-paz”, e que era filho de Siegmund, “vitória-boca” e sua esposa, Sieglinde, vitória-Tília. Siegmund era o grande campeão dos nibelungos e seu rei era Alberich. Campbell relata que as histórias e caracteres que são matéria central da lenda nórdica derivam da tradição germânica, mas é na literatura escandinava medieval que estão conservadas, e Richard Wagner (1813-1883) recorreu a estes para compor a ópera que conta a narrativa de Siegmund e seu filho Siegfried ,já contada em vários poemas da Edda poética e da Edda em prosa ,esta ultima, resumida por Sonorri Sturluson. O relato mais acessível aos leitores modernos é do século XIII, a saga do rei Volsung e seus descendentes.

A Eda, de acordo com Bulfinch, são as narrativas contidas em duas coleções da mitologia nórdica, cujo a mais antiga data de 1056 e a mais moderna, em prosa, de 1640. Sigurd (Siegfried) foi criado pelo ferreiro Regin (Mime), na narrativa de Wagner, um anão, raça esta que nos mitos é demonstrada como excelentes ferreiros e forjadores, responsáveis pela corrente que prende o lobo Fenrir, filho do deus da trapaça Loki, até o Ragnarok. Na lenda esta corrente maravilhosa que prende o poderoso lobo que arrebentou todas as outras era composta de vários elementos inusitados, como o ruído do andar de um gato, a barba das mulheres, as raízes das pedras, a respiração dos peixes, os nervos dos ursos e o cuspe das aves. Esta corrente de nome Gleipnir, Bulfinch, atribui não aos anões, mas aos espíritos das montanhas.


Regin fez Sigurd ser alguém descontente com a vida e motivou o rapaz para um novo destino em sua vida na busca pelo tesouro do dragão Fafnir. Na verdade, Fafnir fora irmão de Regin, transformado em dragão pela ganância que o motivava a proteger seu grande tesouro.

Regin então tentou de várias formas produzir uma espada para Sigurd que fosse capaz de matar o dragão, que se demonstraram inúteis nas poderosas mãos do jovem, pois todas se despedaçavam. Até o dia que Odin perambulando como mendigo para ocultar sua verdadeira identidade, revelou a Mime que a espada que mataria o dragão Fafnir deveria ser forjada pelo herói destinado a fazê-lo. Que só poderia ser um Walsung (do mundo), o maior e o mais amado pelos deuses, e como Odin não mentiu em nenhuma das questões de Mime, revelou que este era Sigurd, filho de Siegmund e Sieglinde.



Siegmund o maior guerreiro do rei Alberich, rei que possuía o poderoso anel dos nibelungos, que de acordo com Bierlein, tinha o poder de vencer Odin e de transformar os homens em criaturas gananciosas e desejosas por poder e pelo anel.

Odin venceu Siegmund em batalha e quebrou sua espada em pedaços, sua mulher Sieglinde, grávida de Sigurd, foi salva pela Valquíria Brunhilde (em nórdico Brynhild), e dada aos cuidados de Mime. A Valquíria foi punida com um sono eterno, até que um herói a libertasse, mas para impedir qualquer Walsung de chegar até ela, Odin pediu a Loki para criar um círculo de fogo eterno que impedisse a passagem de qualquer um.

A espada que foi quebrada por Odin, chamada de Notung, foi reconstruída pelas mãos de Sigurd sob a tutela de Mime. Mime queria o anel por se considerar herdeiro, assim como o vasto tesouro que Fafnir guardava. Mime, acompanhou Sigurd até o terreno onde se escondia o dragão, eles se esconderam em um buraco próximo ao bebedouro de Fafnir, e quando o dragão viesse beber água, Sigurd deveria apunhalar seu coração.E foi o que Sigurd fez, e ao fazê-lo proclamou-se dono do tesouro.

Mime pediu para que Sigurd assasse e lhe desse o coração do dragão, e atendendo ao pedido, Sigurd o fez, mas no momento em que assava o coração, escaldou o dedo ali para saber se estava realmente assado e levou a boca seu dedo imediatamente, bebendo assim uma gota do sangue do dragão, Capbell revela que assim Sigurd aprendeu a língua dos pássaros e eles lhe contaram que Mime planejava matá-lo dormindo para se apoderar do tesouro e do anel. As aves então sugeriram que ele decapitasse o ferreiro.

Sigurd arrancou a cabeça de Mime, seguindo o conselho das aves, devorou o coração de Fafnir e montado em seu cavalo, Grani, filho do fabuloso Slepnir, o cavalo de oito patas de Odin que é filho de Loki, transportou o tesouro junto ao anel que o tornava senhor do universo e maldito, fadado ao desastre. Como já dito, existem várias versões desta lenda, Bierlein conta que Sigfried, encravou a espada em Fafnir em que ele rumou destemido até o dragão e o sangue da criatura escorreu pela espada até seus braços e sua mão, e ele levou o sangue até sua boca, foi onde os pássaros contaram sobre Mime e a localização do tesouro.

A maldição do anel foi imposta, de acordo com Bierlein, pelo rei Alberich, o rei de Siegmund, que quem possuísse o anel morreria por traição de outrem, Siegfried selou assim seu destino.

Campbell conta que Sigurd chegou até o castelo de um rei, onde conheceu Brunhilde e de imediato se apaixonou por ela, trocaram anéis e juraram fidelidade. Bierlein revela que Siegfried na verdade foi informado pelos pássaros sobre a tarefa que ele teria que realizar depois de assassinar Fafnir, para que ele pudesse cumprir seu destino.

Esta tarefa era salvar a Valquíria que tinha posta para dormir por seu pai Odin, já que esta desobedeceu a suas ordens ao auxiliar o campeão dos nibelungos, salvando sua mulher grávida, que havia implorado o auxilio da Valquíria. Odin sabia que de Sieglinde nasceria o herói que poderia até mesmo derrotá-lo. Ele havia feito o anel para nas mãos do dragão para que não caísse nas mãos deste herói.

Brunhilde foi desperta pelo único herói walsung capaz de fazê-lo. Com um beijo, Brunhilde acordara para tornar-se mulher de Siegfried. Assim, o herói possuía o anel que o tornava senhor do universo, mas que era fadado a ser traído por sua posse e havia desafiado Odin ao resgatar Brunhilde. Odin, ainda tentou dissuadir Siegfried de realizar tal feito, novamente vestido de mendigo, contudo, não enfrentou o herói pois sabia que este, estando de posse do anel poderia vencê-lo. Estando com Siegfried, Bunhilde tornou-se mortal.

Campbell conta que Siegfried, ficou com Brunhilde por um tempo, e depois partiu para novas aventuras e acabou chegando com seu tesouro na corte do rei Gunther, que tinha três filhos,Gunnar, Hogni e Guttorn, e uma filha Gudrun. A grande impressão causada por Sigurd fez com que a mãe Griemhild, quisesse o herói unido a sua família, por casamento com Gudrun. Griemhild era uma feiticeira e fez Sigurd tomar uma poção que o fez esquecer-se de Brunhilde, e assim o herói casou-se com a filha de Gunther e fez um juramento de sangue com os irmãos de sua mulher. Gunnar por sua vez, se dispôs a desposar Brunhilde, e sua mãe fez com que Siegfried se parecesse com Gunnar, para que o herói trouxesse Brunhild sem que esta soubesse que aquele era seu amado, pois só Siegfried conseguia passar pela barreira de fogo criada por Loki e assim foi até a Valquíria, e ao trazer Brunhild , Campbell conta que ela dormiu com Siegfried vestindo o aspecto de Gunnar, mas que para preservar sua castidade colocou sua espada entre eles.












Brunhilda havia ficado com o anel dos nibelungos como símbolo de amor, e esta o deu a Siegfried sob aspecto de Gunnar, que entregou a Gudrun. Assim a Valquíria casou-se com Gunnar.

Certa vez, Gudrun e Brunhild disputavam quem tinha o melhor marido, pois Brunhild acreditava profundamente agora que o novo herói, Gunnar havia lhe resgatado da muralha de chamas que cercava o castelo onde dormia por imposição de Odin e vangloriou-se do feito de Gunnar. Foi onde Gudrun revelou a farsa. Quem havia levado Brunhild até o castelo onde ela se casou foi Siegfried, sob aspecto de Gunnar, devido a mágica de Griemhild, e demonstrou isso revelando o anel que antes pertencia a ela, dado por Siegfried e que ela devolveu quando achava que o herói era Gunnar. Brunhild enfurecida jurou vingança.

Disse a Gunnar que sabia de tudo, que fora Siegfried que a conquistara e não ele e disse que quando Siegfried foi resgatá-la que se deitaram juntos, não mencionou a espada que os separava posta pelo herói para preservar a castidade da Valquíria. Incitou assim Gunnar a assassinar Siegfried. O pacto de sangue feito entre Siegfried e os irmãos Gunnar e Hogni não se aplicava ao irmão mais novo Guttorm, então os irmãos se reuniram em uma conspiração contra Siegfried, afim de honrar Gunnar e se apoderar do tesouro de Fafnir. Assim Guttorm aceitou assassinar Siegfried. Guttorm tentou por duas vezes assassinar Siegfried, mas foi vencido pelo olhar do herói. Por fim na terceira tentativa, cravou sua espada no peito de Sigurd enquanto este dormia, porém ainda assim, sob espasmos, Siegfried partiu em dois Guttorm. Gudrun acordou ensopada de sangue. Brunhild então entrou no quarto e ao ver a cena, riu.

Brunhilda zombou dos irmãos, de como eram covardes e não chegavam aos pés de Siegfried como guerreiros e enfim contou a Gunnar sobre a espada que Siegfried colocou entre eles para que fosse preservada sua castidade. Então, apunhalou-se com um punhal, não sem antes alertar a seus criados que deviam queimar seu corpo na mesma pira de Siegfried e lhe dar todas as suas riquezas. O tesouro e o anel ficaram nas mãos de Gunnar e Hogni, e estavam fadados a trair um ao outro por isso.

Na versão contada por Bierlein, Brunhild depois de disseminar a discórdia e fazer que Gunther pedisse a seu irmão Hagen (Guttorm) matasse Siegfried, fica com a certeza de que o herói nunca viveria com outra mulher e algo havia sido feito para que ele a esquecesse .Ela havia realizado a maldição de Alberich, então ela se lança na pira funerária de Siegfried para unir-se a ele por toda a eternidade, e as chamas chegaram até o salão de Odin, o Valhala.

O relato do conto de Siegfried leva em considerações diversas narrativas e tenta se aproximar mais da história da ópera de Wagner.



Referências bibliográficas:

CAMPBELL, -Graham James. Coleção grandes civilizações do passado, os vikings (Cultural Atlas of the vikings world), Folio, 2006.

BIERLEIN, J.F.Mitos Paralelos/J.F.Bierlein, tradução Pedro Ribeiro.-Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

BULFINCH,Thomas. O livro de ouro da mitologia: História de deuses e heróis/Thomas Bulfinch, tradução David. Jardim-Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.

Livro - A idade de ouro da mitologia


Este livro é o mais completo que existe sobre mitologia. Fala da mitologia grega e romana, nórdica, contendo até mesmo a lenda de beowulf, Siegfried, enfim.

Recomendo a quem gosta de mitologia a adquirir um desses. É o mais completo que existe tem todas as mitologias desde as mais conhecidas até as desconhecidas de alguns.

Li este livro 3 vezes já. Um excelente item para uma estante de um admirador da mitologia.
Os versos únicos com ilustrações tão um toque refinado em sua leitura rebuscada.

Somente para admiradores de mitologia.

Nota: 10

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vendo Warcraft 3 + Frozen Throne ORIGINAL

A série warcraft dispensa comentários. Aqui está o jogo Original mais seu complemento (expansão). Possui as campanhas: humano, orc, undead e night elf. Jogo épico maravilhoso e com ele você instalado você pode jogar o dota é que um survival feito para war 3.

Não tenha mais problemas com crack e jogo ripado, tenha logo o original. Ese jogo foi comprado por mim na loja, e só joguei pra virar o jogo está intacto. confira as fotos.



Aproveitem!!!


Valor R$ 60,00 (Os dois jogos não vendo separado)


Contato: Vilex1@hotmail.com



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vendo Alien vs Predador 2 ORIGINAL

Estou Vendendo o jogo de tiro Alien Vs Predador 2. um jogo muito bom. Possui 3 campanhas distintas onde você joga Com o marine , Predador e Alien. Cada campanha possui mapas únicos e as missões são diferentes para cada personagem. Um excelente jogo pra você ter o original sem cracks e sem ser jogo ripado. Confira as fotos.

Valor R$ 20,00

contato: vilex1@hotmail.com

















Vendo - Theme Hospital Original



O Jogo vem em sua embalagem original e está em perfeito estado.

O jogo é um simulador tipo sim city pode você pode administrar seu hospital e também curar as mais diversas doenças. Com uma dose de humor o jogo é bem divertido.

O jogo é bem leve por ser antigo.

Pode não rodar no xp, precisando de um crack.




Valor R$ 10,00

Contato Vilex1@hotmail.com

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pessoas que visitam o Blog

Em breve estarei postando coisas que estarei vendendo.

colocarei fotos desses produtos entre outras coisas

a comunicação se dará via email.


aguardem