quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Momento cultural-Kwon boa


Kwon Boa

Boa Kwon (nascida em 5 de Novembro de 1986 em Gyeonggi, Guri, Coréia do Sul) é uma cantora sul-coreana, mais conhecida pelo seu primeiro nome, BoA. Ela mantém uma carreira tanto na Coréia do Sul quanto no Japão. Sua gravadora Coreana, SM Entertainment, conseguiu fazer dela um ícone musical em grande parte da Ásia. No Japão sua carreira também é bem sólida, conduzida pela gigante Avex Trax. Os álbuns e músicas lançadas no Japão são diferentes dos lançados na Coréia, como se ela tivesse duas carreiras paralelas.
BoA já lançou seis álbuns na Coréia, mais três álbuns especiais com versões em coreano das suas músicas japonesas. Seu último álbum coreano possui o título Girls On Top, em que BoA tenta trazer uma mensagem anti-machista, para encorajar as mulheres a se libertarem da dominação masculina. BoA está preparando seu 6º álbum coreano.

No Japão, BoA também lançou cinco álbuns, sendo que o último foi lançado no dia 17 de Janeiro de 2007 e chama-se Made In Twenty(20), referência óbvia aos 20 anos da cantora, completos em 2006, período em que terminava os preparativos para o álbum e levava em frente sua turnê "BoA The Live". Além dos álbuns, BoA já lançou 25 singles no Japão, sendo Be with you o mais recente.
Com vendas em grande parte da Ásia, BoA consegue sempre se manter no topo das paradas, inclusive do disputado Oricon.Com seu atual álbum, Made In Twenty(20), BoA alcançou o 1º lugar no Oricon na 1ª semana de lançamento sendo, assim, seu 5º álbum consecutivo a ficar em 1º lugar, o que lhe põe em 2º lugar no rank das cantoras que conseguiram tal feito, ficando atrás somente de Ayumi Hamasaki.BoA conseguiu tudo isso no Japão, sendo ela coreana, o que é algo inédito e lhe dá o posto de cantora estrangeira mais famosa do Japão.

BoA fala a língua japonesa, que teve que aprender para fazer carreira por lá, além de conseguir se expressar em inglês também. Agora está aprendendo o mandarim, dialeto chinês. Inclusive, BoA já lançou muitas músicas em versão chinesa. BoA é uma entre os muitos artistas que fazem carreira tanto na Coréia, quanto no Japão.

O contrato de BoA com a SM Entertainment se estenderá até 2012.

Biografia

SM Town, uma famosa indústria de popstars na Coréia do Sul, há três anos, tinha a idéia de criar uma grande estrela que iria representar a Ásia. Seu plano era fazer uma cantora que usaria a indústria da música coreana - em baixa - para estourar nas paradas asiáticas e conseqüentemente no mundo. Nessa época, o entretenimento mundial foi tomado por estrelas femininas de 13 a 16 anos. O Japão era representado por um grupo, SPEED, composto por garotas de 15 anos de idade, então estava mais favorável à Coréia lançar uma jovem para "entrar a bordo" nessa.

Além disso, SM notou que era preciso ao menos 2 ou 3 anos para concluir a escolha e treinamento dessa futura estrela, então eles se concentraram primeiro na escolha. Eles procuraram por todas as candidatas e candidatos já conhecidos em concursos nacionais e shows de talentos, e até aquelas que vieram aos estúdios para audições e perguntavam se eles tinham alguma irmã/parente mais jovem. Daí eles começaram a convidar essas irmãs para audições. Através desse esforço sem fim para encontrar a futura estrela, a 'jóia' que eles encontraram foi BoA.

Nesse tempo, o irmão mais velho de BoA foi à empresa para uma audição. Sua resposta para a pergunta: "Você tem alguma irmã mais nova que tenha algum talento?" foi "Minha única irmã BoA, que estuda a quinta série". Ela tinha 11 anos de idade. O fato dela ter cantado para a empresa através do seu irmão foi o que a guiou a se tornar a 'futura popstar'.

O poder de cantar e dançar mostrado ao júri por BoA mostrou muito pontecial para ser um sucesso. O talento e técnica (mas ainda um pouco destreinados) foram extraordinários comparados com a idade dela. A companhia ainda ficou preocupada com o quanto ela poderia fazer com tanta pouca idade, mas não deixaram a oportunidade passar. Logo que a SM conheceu BoA, começaram as negociações com seus pais. Ela mostrou a eles seu intenso interesse em tornar seu sonho realidade. Depois de muita conversa, seus pais aceitaram e então começaram os trabalhos, que duraram 3 longos anos de preparação.

Discografia

Japão

Listen to my heart

Lançamento: 13/03/2002

Este álbum reune os seu cinco primeiros singles lançados no Japão, fechando com o entitulado "Every Heart-Minna no Kimochi" (Every Heart~みんなのきもち~), música tema de encerramento do anime InuYasha. Com o lançamento deste álbum, BoA Kwon foi a primeira sul-coreana a alcançar o topo do "Oricon Chart".

Coréia

ID; Peace B

Lançamento: 01/09/2000

Álbum de estréia de BoA na Coréia. Depois de três longos anos de treinamento, ela lança o CD com a música de trabalho "ID;Peace B" e logo depois "SARA", com algumas apresentações da música "Someday, Somewhere" e "I'm Sorry" marcando uma fase hip-hop dela onde ela ainda usava um estilo mais garoto, com roupas folgadas e bonés.

Com este álbum, BoA ganhou o prêmio de melhor cantora feminina estreante de 2000.

Don't Start Now

Lançamento: 09/03/2001

"Don't start now - Jumping Into The World" foi o primeiro álbum especial da BoA, também chamado 1.5. BoA deixa a Coréia por praticamente um ano após gravar esse CD. Ela viaja para a Inglaterra e para os Estados Unidos, gravando o clipe de "Don't Start Now" em Nova York.
Terminando a fase de promoção desse CD na Coréia, usando o visual colegial, ela vai para o Japão, onde treina arduamente para estrear por lá, com o single "ID;Peace B". BoA só vai voltar a lançar CDs na Coréia no ano seguinte, com "No.1".

Esse também foi o CD em que BoA se torna conhecida por por mostrar suas habilidades de poliglota, cantando não apenas em coreano, como também em inglês e chinês. A música "I'm sorry", em chinês, tem o nome de "Secret Diary".

NO.1

Lançamento: 24/09/2002

Após passar aproximadamente um ano no Japão, BoA voltou para seu país de origem lançando o álbum "NO.1", música que até hoje é a sua mais ouvida na Coréia do Sul. O lançamento deste álbum foi a prova de que ela estava certamente aceita pelo mercado sul-coreano.

Com o "NO.1", BoA conquistou diversos prêmios, como o Korean Music Awards 2002, recebendo o título de melhor artista do ano; e o M.net Music Video Awards, dando-lhe melhor clipe e melhor dança.

Miracle

Lançamento: 24/09/2002

O álbum "Miracle" é uma gravação de sucessos de BoA no Japão no idioma coreano.

Kwon Boa

Dados da cantora:

English & Korean Names: Boa Kwon, BoA Kwon, Kwon BoA, kwonboa
Also known as: Gwon Bo-a, Gwon Boa
Commonly known as: BoA
Name Pronounced As: Bo Ah Kwon, Kwon Bo AhBoA is so sweeet
Birthdate: November 5, 1986
Place of Birth: South Korea
HomeTown: Kyungkido Goorisi, South Korea
Height: 5'4" or 160 cm
Weight: 99 lbs or 45 kg
Shoe size: 23.5 cm
Blood Type: AB
Currently resides in: Korea
Languages Spoken: Korean, Japanese, English
Religion: Catholic
Hobbies: listen to music, singing, watching movies, dancing, hip-hop dancing, acting, cross stitching, making accessories for her friends, speaking Japanese & English
Horoscope: Scorpio

Family and Education
Family Members: parents, two older brothers, one sister
Family pet: Sarah (cat)
Childhood dream: to be a singer
Date of showbiz debut: August 25, 2000 when she was 13 years young
Education Level: Yangjung elementary school,
Sahmyook middle school (junior high),
Korean Kent Foreign School (KKFS), Seoul, South Korea
Cellular phone melody: Kim Hyun Jung's "Nuh Jung Mal"
Cellphone window message: a magician blowing fire out of his mouth, and the flames turn into a heart shape.
How she relieves stress: turn up the music and dance, listening to loud music, singing songs, sleeping, eating, shopping, watching movies.

Favorites
Favorite Singers:Whitney Houston, Jodeci, Kim Hyun Jung, Kim Johan, Seo Taiji, Nelly
Favorite Music: Rap, Dance, Hip-Hop, R&B
Favorite song: "Hot In Here" by Nelly & The Neptunes
Favorite movie: Men In Black 2 (Men In Black II, MIIB)
Favorite Colors: Beige, Grey, Black, White, Gold, Brown, Dark Colors
What she looks for in a guy: Responsible, intelligent, not too big, not too tall, generousity
Favorite cartoon character: Winnie the Pooh
Favorite drink/beverage: Bubble Tea
Favorite Perfumes: Samurai, NiNa Ricci
Favorite Saying / Proverb: Work hard toward your goals
Times
Before her debut, the most happiest time: Going into recording
Before debut, the most hardest time: Middle of recording
After debut, most happiest moment: When she reached number 1 in Oricon chart
After debut, hardest time: The loneliness she felt when she was in Japan

Mosts
Most happiest birthday party: Partied with Fans in 2000
Most phone calls received: Her Friends
Most phone calls made: Her Friends
Most important item in her room: Clothes
Most memorable song in her album: No.1

Fans
Something she always wants to do for a fan: Fan meeting
The time when she felt most thankful toward her fans: Always waiting for her
The time when she felt most sorry toward her fans: For making them wait so long

Misc
Dream: Have her first private concert.
Habits and Routines: She turns up music very loudly and always stretches before rehearsing.
Superstitions: If her ssang kka pul (double eyelid) comes out, the things she has to do that day won't work out well
Person She Respects: Her Mother
What She Thinks Are Her Attractive Points: eyes, nose, and lips
Where is she most often: besides home, or on location via her work schedule, she can also be found at the beauty salon
How she likes to dress: Hip-Hop Style and Casual Style
What she thinks when she sees students around her with school uniforms: Ahh, I want to go to school
One thing you must have in your pocket: Cell Phone
One thing she can't memorize well: People's names
Place she wants to go for her honey moon Hawaii
Promise she can't really keep: I'll call you back later

Momento Cultural- A relações Brasil-Japão

Homenagem ao centenário da imigração Japonesa ao Brasil.




Foto:Kasatu-Maru trazendo a bordo o primeiro grande contingente de japoneses emigrantes para o Brasil.


O Brasil parece, nestes últimos tempos, ter renovado seu interesse por esse país e esse povo.

A emigração japonesa deu-se por motivos econômicos. Com a Reforma Meiji de 1868, deflagrada pela abertura do país imposto pelo comodoro norte-americano Perry, em 1854, o Japão, até então fechado pelo regime dos xoguns a qualquer contato com o mundo d'além-mar havia quase 700 anos, percebeu seu atraso com relação a outros países: enquanto ficou escrevendo haicais, fazendo arranjos florais e fabricando espadas perfeitas, o mundo conquistara novas terras em todos os continentes e até vizinhas ao Japão, se rendera aos saberes do Iluminismo, derrubara o feudalismo com a Revolução Francesa e vivia já os aloures da Segunda Revolução Industrial.


Foto: Tripulação a bordo do Kasato-Maru, em 1908


O Japão perdera então a revolução política e permanecia no arcaico feudalismo, perdera a corrida por novas terras e teria que se resignar ao exíguo território altamente insulado e perdera os benefícios econômicos e tecnológicos das duas revoluções industriais. Tinha então, sede de progresso, fome de terras e sua alma de samurai tinha necessidade de poder.
Empreendeu então conquistas de terras e duas guerras com este objetivo: com a China em 1895 e a Rússia em 1905. Venceu a ambas mas ficou com as finanças depauperadas ao extremo. Agora tinha terras, uma Força Armada forte, se auto-denominava Império do Japão, mas seu pequeno território era insuficiente para alimentar seu povo. Foi então incentivada a emigração para o exterior: arquipélago do Havaí, América do Norte e América do Sul, principalmente Brasil, Peru e Argentina.

Apenas 25 anos após a derrota incondicional na II Guerra Mundial, a tenacidade e o amor ao trabalho deste povo fez de seu país a segunda potência econômica mundial.

Centenário da Imigração: O Japão da época

Do outro lado do mundo, extintos pela Reforma Meiji de 1868, os samurais se viram desempregados e se avolumavam nas grandes cidades ao lado de outros desocupados, desempregados como conseqüência das reformas impostas pelo novo regime. O Japão estava superpovoado e mesmo com a reforma agrária promovida pelo novo regime, sua produção agrícola, rudimentar e primitiva - conseqüência do longo isolamento promovido pelo xogunato Tokugawa - insuficiente para alimentar toda a população.

O novo regime tinha pressa na modernização e tornou obrigatórios a educação formal e o serviço militar, cobrando 50 sens (meio yen) de mensalidade escolar (30% da renda familiar para cada criança), e obrigando municípios, vilas e aldeias a construir escolas e contratar professores. O agricultor de renda média de 21 yens ao ano, se viu com menos braços no trabalho e sua renda diminuir drasticamente, causando manifestações contrárias e até revoltas . O esgarçamento do tecido social era visível: crianças morriam de fome ou eram vendidas e a miséria do campo criou desocupados, prostitutas e violência nas cidades. Samurais insatisfeitos se revoltaram contra o novo regime, deflagrando a rebelião de Seinan, obrigando o governo a gastos excessivos, com conseqüente inflação, medidas deflacionárias e queda nos preços dos produtos agrícolas, exacerbando a insatisfação reinante.

Foi uma época de miséria, mas que enriqueceu com seus fatos as artes japonesas. O cinema clássico japonês pelas lentes de Kaneto Shindo (A Ilha nua) e Shohei Imamura (A Balada de Narayama) retrata com fidedignidade essa época. É também de autoria de Imamura o original da peça teatral "Ee Janaika" – Deixa pra lá – que esteve recentemente em tourné pelo Brasil, tendo se apresentado em Florianópolis no dia 05 de março de 2008.

O cineasta norte-americano Edward Zwick em "O último samurai", reconstituiu a batalha de Seinan e os últimos momentos do samurai, líder da rebelião, Saigo Takamori, daimyô do feudo de Satsuma, atual Kagoshima, deixando entrever episódios marcantes do Bushidô – o código de ética do samurai – e da cultura japonesa.

A situação foi agravada pelo empobrecimento causado pelas guerras com a China (1895) e com a Rússia (1905). O Japão da época era um país depauperado, superpopuloso, insatisfeito e sem comida. Era preciso promover a emigração.

A 'nação' nipo-brasileira



Foto:O lendário Kassato Maru, navio que trouxe primeiro grande contingente de japoneses para o Brasil, cerca de 781 pessoas.


A imigração japonesa no Brasil teve início em 18 de junho de 1908 com a vinda de 733 pessoas que compunham 165 famílias de agricultores e mais 48 pessoas que vieram sem os seus familiares, perfazendo um total de 781 pessoas a bordo do vapor "KASATO-MARU", que aportou às 09:30 horas no cais nº 14, atualmente armazém 16, no Porto de Santos.

Permaneceram por alguns dias na Hospedaria dos Imigrantes, atual Museu do Imigrante, na Capital, antes de seguir viagem para as fazendas de café no interior do Estado de São Paulo e outros estados.
O contrato de imigração entre os dois países foi firmado em 06 de novembro de 1907, em São Paulo, e assinado pelo Sr. Ryu Mizuno, Diretor Presidente da Cia. de Imigração Kôkoku do Japão e pelo Dr. Carlos Botelho, Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo.

A imigração japonesa ao Brasil continuou até a eclosão da II Guerra Mundial em 1941, quando somava um número de 188.986 imigrantes. Após o término da II Guerra Mundial foi retomado o processo de imigração, em 1952, estendendo-se por 10 anos, período em que vieram cerca de 50 mil imigrantes agricultores. E, a leva auge do pós guerra foi em 1959, vindo 7.041 imigrantes.
No início da década de 1960 o Japão entrava numa fase de grande prosperidade e de rápido crescimento econômico, e, como a economia brasileira também estava em ascenção o Brasil não mais necessitava de trabalhadores agrícolas estrangeiros.
Essa época marcou certa transformação nas relações nipo-brasileiras, pois de uma fase de predomínio da imigração, passou-se a uma outra, calcada no intercâmbio econômico. Isso quer dizer que no decorrer dos anos, o comércio entre os dois países cresceu, aumentando o número de investimentos e intensificando-se as cooperações econômica e técnica entre os dois países.

No período que se seguiu, o Brasil adotou a política de receber somente imigrantes que dispunham de capacidade financeira e que aplicassem em empreendimentos agrícolas, ou profissionais qualificados no setor industrial. Nessas condições aportaram nas terras brasileiras alguns milhares de japoneses.
E, por volta de 1977, o número de descendentes japoneses já era de 765.710 pessoas e a posição social destes cada vez mais elevada.
No caminho percorrido, a par do progresso, houve inúmeras dificuldades e dramas. Os imigrantes trabalharam arduamente, enfrentando clima, língua e costumes diferentes, e não poucos tombaram vitimados pela doença. Em muitos e diversos aspectos, esses imigrantes defrontaram-se com as diferenças culturais.Contudo, com um único objetivo de dar uma melhor formação escolar aos seus filhos, os imigrantes japoneses dedicaram-se com afinco na agricultura.

Atualmente, a colônia japonesa, não somente continua dando a sua contribuição na área agrícola brasileira, assim como os seus descendentes estão atuando nas diversas áreas: política, médica, empresarial, judicial, meio acadêmico e de outras várias profissões.

A população de japoneses e seus descendentes na cidade de São Paulo está estimada em mais de 326.000 pessoas. Podemos constatar que a luta dos imigrantes japoneses não foi em vão. A presença da cultura japonesa no Brasil é cada vez mais nítida em suas variadas formas, que vão desde a mais avançada tecnologia até os sofisticados sabores da culinária japonesa.

Graças a essa dedicação, o nível das relações entre os dois países é fruto dos esforços desses imigrantes e seus descendentes brasileiros que vieram trabalhando para o estreitamento dessa amizade e hoje são a verdadeira ponte que liga o Japão e o Brasil.

Denominações:
Nipo-brasileiro é um cidadão brasileiro com ascendentes japoneses. Também são consideradas nipo-brasileiras as pessoas nascidas no Japão radicadas no Brasil.

Atualmente, estima-se que haja cerca de 1,5 milhão de nipo-brasileiros, cuja imensa maioria reside no estado de São Paulo (capital e municípios como Mogi das Cruzes, Osvaldo Cruz ou Bastos) e no norte do Paraná (municípios como Curitiba, Maringá, Assaí ou Londrina). Há também pequenas coletividades no Pará, atraídos inicialmente pelo cultivo da pimenta do reino.

Os descendentes de japoneses chamam-se nikkei, sendo os filhos nissei, os netos sansei e os bisnetos yonsei. Os nipo-brasileiros que foram ao Japão trabalhar a partir do fim dos anos 80 são denominados dekassegui. A denominação vem da própria língua japonesa.

Atualmente, as maiores comunidades nikkei estão no Brasil (São Paulo e Paraná), Estados Unidos (Califórnia e Havaí) e China (Xangai). Há também importantes comunidades nikkei no Peru, México, Rússia e Austrália (Queensland e Sydney).

Fontes: pindvale

Momento cultura- Ayumi Hamasaki

Ayumi Hamasaki


Histórico:
Ayumi Hamasaki é uma das cantoras mais populares e influentes do Japão. Iniciou sua carreira em 1998 com seu primeiro single “poker face” e até agora possui 9 álbuns, 1 mini-álbum, 2 coletâneas e 41 singles. Ayumi detém o recorde de mais singles lançados no Japão e é a primeira artista japonesa a ter oito álbuns no topo das paradas.

Nascida em 2 de outubro de 1979 na cidade de Fukuoka, a cantora foi criada pela sua avó e sempre trabalhou para ajudar no sustento da família. Começou a carreira como modelo trabalhando em um estabelecimento de Food Bank ao mesmo tempo que cursava o colegial. Devido às constantes mudanças no visual e ao uso de saias curtíssimas (na época era um costume pouco aceito pela sociedade), ela não era muito bem vista pelos corredores do colégio. Mesmo com facilidade nos estudos, ela decidiu construir sua carreira na indústria do entretenimento e mudou-se para Tóquio com sua mãe.

Logo no início, Ayumi enfrentou dificuldades na sua carreira de modelo. Segundo o presidente de sua primeira agência, sua baixa estatura e seus traços faciais incomuns, dificultavam sua contratação. Ela também se aventurou sem sucesso em j-dramas (novela japonesa) menores, como Meiseinen e em filmes como Like Grains of Sand.

Em 1995 Ayumi deu seu primeiro passo no mundo da música mas também sem sucesso. Lançou um mini-álbum em parceria com Dohzi-T e Dj Bass Nothing from Nothing pela Nippon Columbia, mas não houve promoção e o projeto foi cancelado.
Ayu, como a cantora é chamada pelos seus fãs, conheceu em um karaokê, Max Matsuura, o produtor da gravadora Avex Trax. Nesta ocasião, o produtor fez uma proposta à cantora. Mas, sentindo-se insegura, recusou-a. Somente na segunda tentativa ela assinou com a gravadora e logo começou fazer aulas de canto e vocalização. As aulas eram muito rígidas e Ayumi começou a faltar às aulas. Rapidamente Matsuura enviou-a para Nova York, uma atmosfera mais relaxante.

Sua carreira começou de fato em 1998 com o lançamento do famoso single “poker face”, que estreou em 22º lugar e vendeu 43 mil cópias.

Pela primeira vez em 1999 emplacou por 5 semanas o álbum de estréia “A song for XX” no topo das paradas. Em menos de um ano após o primeiro lançamento, ela lançou seu segundo álbum “Loveppears”. O disco surpreendeu e foi um grande sucesso vendendo mais de 2 milhões de cópias. A capa deste álbum gerou muita polêmica pois mostrava Ayumi sem blusa e com apenas seus cabelos cobrindo os seios.

Após sua bem sucedida participação em um comercial de batons da marca Kosé, em 2000 a cantora tornou-se a porta-voz oficial da empresa de cosméticos e da fabricante de telefones celulares Tu-Ka.

Em dezembro de 2001 Ayumi fez um dueto com Keiko (Globe) e lançaram um projeto sem fins lucrativos: um single, chamado song+nation, com o objetivo de arrecadar fundos para as vítimas do atentado terrorista de 11 de setembro.

O álbum Voyage foi lançado em 2002 junto com seu primeiro trabalho como atriz. Ela protagonizou um curta metragem chamado Tsuki ni Shizumu (ou Sinking into the Moon).

Em julho de 2004, em conseqüência de um desentendimento com a gravadora, surgiram boatos de que Ayumi Hamasaki e outros artistas populares da Avex como Every Little Thing, Hitomi e Do As Infinity, poderiam deixá-la.
Devido à crise, Ayu anunciou que não participaria mais de grandes premiações musicais e que daria oportunidades aos novos artistas.

Secret, de 2006, é o álbum mais bem sucedido de sua carreira. Um grande sucesso internacional: número 1 no Japão, Taiwan, Singapura, China e Hong Kong.

De março a junho de 2007 Ayumi fez sua turnê asiática: Tour of secret. Passou por vários países, entre eles o Japão, Taiwan, Xangai e Hong Kong. Foi a primeira vez que Ayu fez grandes apresentações fora do Japão. Em Hong Kong muitos artistas consagrados prestigiaram o show. Entre eles destacam-se: Andy Lau, Joey Yung, Eason Chan, Jill Vidal, Jacky Chang, Niki Chow e muitos produtores e coreógrafos.

Fonte: Nipocultura




domingo, 21 de dezembro de 2008

Matéria Especial. História do Anime




































História dos Animes

Influenciado pela cultura pop americana que surgiu com a ocupação americana no fim da segunda guerra mundial, muitos artistas tiveram contato com a cultura americana. Desenhistas em início de carreira começaram a ter contato com quadrinhos e desenhos animados. Havia negociantes que contrabandeavam rolos de filmes americanos, desenhos da Disney e outros.

Entre os principais artistas que se envolveram com a arte americana, estavam Osamu Tezuka, Shotaro Ishinomori e Leiji Matsumoto. Estes três jovens, mais tarde, foram consagrados no mercado de mangá. Nos anos 50, influenciados pela mídia que vinha do ocidente, diversos artistas e estúdios começaram a desenvolver projetos de animação experimental.

Na época em que o mangá reinava como mídia nasceram os pioneiros animes de sucesso: Hyakujaden (A Lenda da Serpente Branca) estreou em 22 de outubro de 1958, primeira produção lançada em circuito comercial da Toei Animation, divisão de animação da poderosa Toei Company e Manga Calendar, o primeiro animê especialmente feito para televisão, veiculado pela emissora TBS com produção do estúdio Otogi em 25 de junho de 1962, que teve duração de dois anos.


Osami Tezuka O gênio






























Logo em seguida, em 1 de janeiro de 1963, é lançado Tetsuwan Atom, também conhecido como Astro Boy, baseado no mangá de Osamu Tezuka, já com a estética de personagens de olhos grandes e cabelos espetados vinda da versão impressa. Astro Boy acabou tornando-se o propulsor da maior indústria de animação do mundo, conquistando também o público norte-americano. Tezuka era um ídolo no Japão e sua popularidade lhe proporcionou recursos para investir em sua própria produtora, a Mushi Productions. Outras produtoras investiram nesse novo setor e nascem clássicos do anime como Oitavo Homem (Eight Man), Super Dínamo (Paa Man), mas ainda com precariedade e contando com poucos recursos, diferente das animações americanas.

Segundo Alexandre Nagado, “[...] em 1967 surge o primeiro anime com grande projeção fora do Japão, Speed Racer (Maha Go Go Go, 1967), que apesar de produção pobre, se destacava por ângulos de cena inovadores e muita criatividade nas histórias. Não por acaso, virou sucesso no mundo inteiro e até hoje é muito cultuado. Neste ano estrearam 14 séries, sem contar os desenhos que já estavam em produção anteriormente. Dentre os clássicos daquele ano, A Princesa e o Cavaleiro (Ribon no Kishi) e Fantomas (Ogon Batto) marcaram época também por suas trilhas sonoras de nível cinematográfico. No cinema, o número de produções era menor (apenas 4 em 1967), mas foi aumentando aos poucos.

Nos anos 70, houve uma grande explosão de títulos. Além de animês para crianças pequenas (Kodomo) e outros para meninas (Shoujo), ocorreu também uma grande febre de desenhos com robôs gigantes (Mecha), graças ao sucesso de Mazinger Z (1972), criação do desenhista Go Nagai e grande sucesso entre o público infanto-juvenil. Com diversos títulos para serem vistos na TV em episódios semanais, muitos sendo exportados para outros países e com algumas obras sendo lançadas nos cinemas, o animê mostrava que tinha chegado para ficar.”

Os animes apresentam características bastante distintas, como o uso de uma direção de arte ágil, enquadramentos ousados, muito movimento de cena e a abordagem de temas variados, como por exemplo ficção científica, aventura, terror, infantil, romance e pornografia. É bastante comum, mesmo nas produções infantis, se encontrar situações de humor adultas (mulher beliscando disfarçadamente o marido para esse ficar quieto em uma conversa, acessos de raiva por causa de ciúmes e/ou amor platônico).

Há também na animação japonesa uma grande presença de personagens andróginos e do homossexualismo, geralmente sutil. As duas características são reflexos da cultura japonesa, onde não há muita distinção entre homosexuais e andróginos com heteros, e portanto, lá não tem problema uma criança ver isso. Mas fora deste contexto como aqui no Ocidente, essas ações acabam por ser muitas vezes mal interpretadas, levando em muitos casos à censura e adaptação de personagens.

Em muitas produções podemos conferir o uso de sinais visíveis de sentimentos, como por exemplo:

* Gota d´água que aparece do lado do rosto do personagem representanto constrangimento.
* Dentes e chifres aparecendo repentinamente nos personagens representando raiva ou maldade.
* Diminuição súbita do personagem representando vergonha.
* Nervos estilizados na testa de um personagem, também representando raiva.

Design de Personagens

* Os Olhos: Geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou rasgados, e cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas tipo Vermelhos, Rosa, Laranja, Roxos, Dourados ou simplesmente uma bolinha preta sob fundo branco. Essa técnica foi introduzida por Tezuka, para que desta forma, podia conferir mais emoção aos seus personagens. São considerados uma das partes fundamentais e mais expressivas de um personagem, pois os olhos podem tomar várias formas e feitios, de modo a expressar o humor do personagem. Uma das características mais conhecidas do anime é o tamanho dos olhos. A razão mais provável dessa característica é a influência de desenhos antigos da Disney, e a crença japonesa de que "os olhos são a janela da alma".

* O Cabelo: Ele há de todas as formas, tamanhos, volumes e penteados (e muitos até chegam a desafiar as leis da gravidade), sempre cheios de fitas, lacinhos e afins , e, claro, cores, que vão desde o Rosa, ao Vermelho, ao Azul, Verde e Roxo.

* O Corpo: Na maioria das vezes, escultural, as vezes até demasiado escultural, e cheio de pormenores.

* As Roupas: Sempre muito coloridas e com designs cheios de imaginação. Muitos mostram um personagem sempre usando a mesma roupa, pois esse é um modo de caracterizá-lo. É também muito vulgar a utilização dos trajes tradicionais japoneses, como kimonos, independentemente do tipo de história.

* A Personalidade: Os personagens costumam ter personalidades muito bem elaboradas, ricas, cheias com as mais diferentes e variadas características, independentemente de cada situação e personagem.

* A Voz: Também é um elemento muito importante numa personagem porque nos dá a conhecer um pouco pela sua voz. Estas são selecionadas de acordo com a personalidade dos personagens. Vozes muito poderosas, infantis, estridentes, harmoniosas ou cavernosas fazem parte do universo de qualquer anime, e os dubladores (ou seiyu) são alvos de admiração por muitos fãs.

Tipos de anime

Por formato

No Japão, os animes são lançados em três formatos:

* Série de TV: Transmitido pela televisão aberta ou paga, e geralmente, com o fim da série há o lançamento do DVD ou VHS. Comparado com filmes e OVAs a qualidade da imagem pode ser muitas vezes menor por ter um orçamento distribuído em um grande número de episódios. Muitos títulos apresentam 13 ou 26 episódios com duração de 23 minutos. Na maioria das vezes, possuem créditos iniciais, créditos finais e cenas curtas que anunciam o início e o fim do intervalo comercial.
* Filme: Exibidos em cinemas e, mais tarde, lançados em DVD, ou, em alguns casos, em canais pagos. Geralmente apresentam a qualidade de vídeo e o orçamento mais alto. Muitos animes são unicamente lançados em filmes. No entanto, há casos em que os filmes são na verdade uma edição minimizada da série de tv.
* OVA/OAV: O anime é produzido para ser vendido em DVD e VHS, e não para ser exibido na TV como uma série. Assim como filme, depois de algum tempo, o OVA pode passar em canal fechado também. Normalmente são mais curtos que os filmes e possuem mais de um episódio.



Hayao Mazaki- O gênio das obras de arte animadas. Todos os seus animes são obras de arte!














* bishounen: japonês para “garoto bonito”, termo geral que pode ser usado para descrever qualquer anime caracterizado por meninos e homens bonitos.
* bishoujo: japonês para “garota bonita”, termo geral que pode ser usado para descrever qualquer anime caracterizado por meninas e mulheres bonitas.
* shoujo: japonês para “garota”, são voltados para o público feminino.
* shounen: japonês para “garoto”, são voltados para o público masculino.
* seinen: voltados para homens, forma mais rara.
* josei: japonês para “mulher jovem”, são voltados para mulheres, forma mais rara.
* kodomo: japonês para “criança”, são voltados para crianças menores.
* magical girl: mahô shôjo ou mahou shoujo, caracterizados por garotas com poderes mágicos.
* mecha: animes caracterizados por robôs gigantes.
* shounen-ai: romance entre personagens masculinos.
* shoujo-ai: romance entre personagens femininos.
* ecchi: japonês para “indecente”, contém humor sexual moderado.
* hentai: japonês para “anormal” ou “pervertido”, usado para descrever animes pornográficos. No entanto, no Japão os termos usados são Poruno ou Ero.
o kemono (animais)
o futanari (hermafroditas)
o loli-con (crianças - raparigas)
o shota-con (crianças - rapazes)
o yaoi (homossexual - homens)
o yuri (homossexual - mulheres)

Outros gêneros paralelos aos ocidentais são: aventura, ação, ficção científica, comédia, desporto, drama, fantasia, romance... Há ainda temas que se repetem váras vezes: colegiais, demônios, artes marciais, magia, terror...

Anime ou animê

Na Língua Portuguesa existem duas variantes para esta palavra: anime ou animê.

A palavra anime deve ser lida como oxítona. Essa confusão deve-se ao fato da língua japonesa não possuir diferenciação entre paroxítonas e oxítonas, causando uma dificuldade na tradução para o português.

Crê-se que, etimologicamente, é a transcrição japonesa da palavra inglesa animation (derivada por apócope - a parte final da palavra é eliminada, como acontece com muitas palavras japonesas de origem estrangeira). Alguns autores defendem uma origem francesa - de animé (animado). A maioria dos japoneses não aceita esta teoria.

A pronunciação mais usada e que os próprios japoneses usam é A-ni-mei, que é uma contração da Japanização da palavra inglesa Animation.

Portanto pronuncia-se "Aníme". "Não animÊ".

A relação entre o anime e o mangá

O mais normal é que, quando um mangá alcança sucesso considerável de vendas no Japão, ele seja transformado em anime, e se este também tiver êxito, é traduzido e distribuído a outros países e assim começam a produzir diversos tipos de produtos sobre estes (como videogames, bonecos, revistas etc).

Porém, há também casos em ordem diferente. Um exemplo disto é Neon Genesis Evangelion, cujo mangá foi produzido após o sucesso da série de TV,Dragon Quest, que inicialmente era um jogo,e Pokémon(Pocket Monsters no Japão) que primeiro era um jogo, depois foi produzido um anime,e depois foi feito um mangá.

Fãs de anime

Com o crescente sucesso dos animes surgiu uma comunidade de fãs, tanto no Japão quanto fora dele, que se tornaram conhecidos com otakus. O próprio termo é alvo de discussões, pois no Japão o verbete possui conotação pejorativa. Muitos dos espectadores de anime não se consideram otakus preferindo fugir do rótulo controverso.

O estilo dos animes já influencia a cultura ocidental e está presente também fora destes. Por exemplo, alguns clipes da banda Daft Punk foram produzidos por animadores profissionais do Japão (que já fizeram desenhos como Digimon e Sailor Moon) e são feitos inteiros em traços orientais. O Linkin Park também já fez referências a clássicos da animação japonesa como Gundam, além de trazer elementos de anime em outros clipes animados. Madonna se arriscou na turnê Drowned World Tour e criou um bloco inteiro dedicado ao mundo oriental. Em uma das canções são mostrados alguns animes Hentais (picantes) nos telões do megashow de 2001 da popstar. A grife Cavalera já lançou uma coleção com alguns personagens clássicos, influências orientais e até mesmo citações de yaoi.

Mais informaçoes visitem o site do wikipedia de onde parte dessas informaçoes foram extraídas.

Momento Cultural- Mitologia Nórdica

Mitologia nórdica

A mitologia nórdica, mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava se refere a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estebeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-européia.

A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da Cristianização.






















Nota sobre a foto:Os deuses nórdicos eram mortais, e somente pelas maçãs de Iðunn podiam esperar viver até o Ragnarök. Imagen por J. Penrose, 1890.

No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura assim como no teatro e no cinema.

A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado as guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si.

Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).

Pode-se dizer que a religião Viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais. É uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Uma religião da vida: de vida, simplesmente (Boyer, 2004a: 341).

Fontes

A maior parte desta mitologia foi passada adiante oralmente, sendo que grande parte dela foi perdida. Entretanto, parte de sua história foi registrada por estudiosos cristãos, particularmente no Eddas e no Heimskringla, desenvolvido por Snorri Sturluson, que rejeitava a idéia de que as divindades da era pré-cristã eram formadas somente por diabos. Há também o Gesta Danorum, desenvolvido pelo dinarmaquês Saxo Grammaticus onde, entretanto, os deuses nórdicos estão descaracterizados fortemente.

A Prose or Younger Edda foi escrita no início do Século XIII. À primeira vista, ele parece um manual para aspirantes a poetas, que lista e descreve os contos tradicionais que deram forma à base de expressões poéticas padronizadas, tais como os kennings. O autor da Prose or Younger Edda é reconhecido como sendo Snorri Sturluson, o renomado chefe, poeta e diplomata da Islândia.
O Elder Edda (também conhecido como o Edda Poético) foi escrito aproximadamente 50 anos mais tarde. Contém 29 poemas longos, sendo que 11 tratam sobre as divindades germânicas e o resto se referem aos heróis legendários como Sigurd, da Saga de Volsunga (o Siegfried da versão alemã do poema Nibelungenlied). Embora os estudiosos acreditem que esta coleção de poemas tenha sido desenvolvida mais tarde do que o Youger Edda, é creditado o nome de Elder Edda para esta obra por causa da antiguidade atribuída aos textos.

Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições rúnidas, tais como Rök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem referências a mitologia. Há também diversas imagens entalhadas na pedra que descrevem cenas da mitologia nórdica, tais como a viagem de pesca de Thor, cenas da saga de Völsunga, Odin e Sleipnir, Odin sendo devorado por Fenrir, e Hyrrokkin viajando ao funeral de Balder. Há também imagens menores, tais como os figuras que descrevem os deuses Odin (com só um olho), Thor (com seu martelo) e Freyr.

Cosmologia




Nota da foto:O universo segundo a mitologia nórdica












Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.

Os Mundos da Mitologia Nórdica

Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepoem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar.

Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, as vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituíndo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos, conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:

* Ásgarðr (Asgard)
* Miðgarðr (Midgard)
* Jötunheimr (Jotunheim)
* Vanaheimr (Vanaheim)
* Álflheimr (Alfheim)
* Muspellheimr (Musphelhein)
* Svartalfaheimr (Svartalfheim)
* Nidavellir
* Niflheim (Niflheim)

No entanto, há outros a serem considerados, como Hel, que vários autores consideram um palácio localizado em Niflheim.

Seres sobrenaturais

Há três "clãs" de divindidades: os Æsir, os Vanir e os Iotnar (referenciados como os gigantes neste artigo). A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem à ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-européias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Mahabharata.
O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos Iotnar (Iotunn ou Jotuns no singular; Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). São comparáveis ao Titãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas.
Entretanto, os Æsir são descendentes dos Iotnar e tanto os Æsir como os Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Eddas, e parecem ser representações de forças naturais. Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.

Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar (ou minhoca) que circula o mundo inteiro. Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm Odin, o deus principal, informado do que está acontecendo na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.
Assim como muitas outras religiões politeistas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Thor, e os gigantes não são fundamentavelmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.

Völuspá: a origem e o final do mundo

A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil"), um dos poemas mais impressionantes no Edda poético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.

No Völuspá, Odin, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (Shaman ou Sybil) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odin, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odin insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o sybil revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".

O Passado

No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo o leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e criou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odin, e seus irmãos, Vili e Ve. Então, os filhos de Borr, Odin, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.
Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odin, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid e Arvak.
Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou um kenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Mani, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que emanava da juba de Alsvid e Arvak.

A Sybil descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.

O Futuro

A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos da ordem. Loki e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convoncará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre. Se seguirá uma batalha final entre ordem e caos(Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino.Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos.

Odin será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sybil nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição Indo-Européia que se deriva dos mitos do Zoroastrismo persa. O Zoroastrismo inspirou também os mitos de final de mundo do judaísmo e do cristianismo.

Os Reis e os Heróis
O Ramsund descreve trechos da Saga de Völsunga

A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supernaturais, mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram. Como exemplos temos o Völund/Weyland e Siegfried/Sigurd, e provavelmente em Beowulf/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são Hagbard, Starkad, Ragnar Lodbrok, O Anel de Sigurd, Ivar Vidfamne e Harald Hildetand. Notáveis também são as shieldmaidens, que eram as mulheres "comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.

Panteão nórdico

O panteão germânico é composto por duas famílias principais de deuses, os Aesir e os Vanir, sendo que os primeiros tornaram-se durante a Era Viking, as divindades mais importantes, suplantando os antigos deuses Vanir, que são de origem mais antiga que os primeiros. Uma peculariedade que é comum entre todas as crenças de origem Indo-Européia, é que os deuses possuem as mesmas fraquezas dos humanos (Em relação aos sentimentos), mas possuem por outro lado grandes poderes (imortalidade) e habitam em seus próprios mundos, fora da Terra, ou melhor, Miðgarðr (Midgard).

Prosa Edda

Segundo, os Poemas Islandeses da Edda em Prosa de Snorri Sturluson, no Skáldskaparmál ("A Linguagem Poética") há doze deuses principais, que costumam ser os juízes nas assembléias, sentando-se em seus grandes tronos: Þórr (Thor), Njörðr (Niord), Freyr, Týr, Heimdall, Bragi, Víðár (Vidar), Váli]], Ullr, Haenir, Forseti e Loki, presididos pelo maior de todos, Óðinn (Odin); e as suas companheiras são: Frigg, Frejya, Gefion, Iðun (Idun), Gerðr (Gerd), Sigyn, Fulla e Nanna. Porém há outros deuses e deusas, não menos importantes, mas que são pouco descritos pela mitologia.

Apresenta três Livros

* Gylfagining
* Skáldskaparmál
* Thula

A Mitologia Nórdica é tão rica ou até mais em personagens se comparada com a Mitologia Greco-Romana. São também muitas suas Lendas e seus Personagens, que, aliás, são ricos em parentescos, casais, filhos, etc. Há vários seres, tais como Elfos, Anões e Gigantes que também foram objeto de cultos divesos.

Lista das Divindades Nórdicas e correlatos

* Adgir - Senhor do Mar – Esposa: Ran
* Aesir – Raça e Terra dos Deuses Guerreiros – Odin, Thot e Tyr
* Alcis - Gêmeos, Deuses do Céu
* Andhrímnir - Cozinheiro dos Deuses
* Aurvandil - Personagem menor do Skáldskaparmál
* Asgaard – Capital de Aesir
* Balder - Deus do Brilho, da Paz, do Renascer - Esposa: Nanna
* Borr - Pai de Odin, Vili e Ve - Esposa: Bestla
* Bragi - Deus da Poesia - Esposa: Iðunn
* Búri - Mais antigo dos Deuses, pai de Borr
* Dagr - Deus do Dia – filho de Delling (aurora) e Nótt (noite)
* Delling - Deus do Alvorecer – Pai de Dagr, com Nott
* Eir – Deusa da Cura, da Medicina
* Elli - Personificação da Velhice
* Fjorynn – de Thor
* Forseti - Deus da Justiça, Paz, Verdade – filho de Balder, com Nanna
* Freya - Deusa da Fertilidade, Bem estar, Amor, Beleza, Mágica, Profecia, Guerra, Batalha, Morte – Marido: Óðr
* Freyr - Deus da Virilidade, Sol e Chuva - Esposa: Gerd
* Frigg - Deusa do Casamento e da Maternidade – Marido: Odin
* Fulla - Aia de Frigg
* Fenrir- Filho de Loki com a Gigante Angrboda Destinado a crescer e devorar Odin durante Ragnarök
* Gefjun – Deusa da Fertilidade, dos Arados, recebe as Virgens mortas
* Hella - Rainha do “Hel ou Nuflhiem, o mundo dos Mortos
* Heimdallr (Rígr) - um dos Æsir e Guardião do Reino de Asgard
* Hermódr - Filho de Odin
* Hlín - Deusa da Consolação
* Höder - Deus do Inverno, cego, matou Balder
* Hœnir - Deus Silencioso, companheiro de Odin e de Loki
* Iðunn - Deusa guardiã das Maças douradas da Juventude – Marido: Bragi
* Jörð - Deusa da Terra – Mãe de Thot, com Odin
* Jötnar – Raça de Gigantes
* Kvasir - Deus da Inspiração, da Eloquência sábia
* Lofn - Deusa do Amor
* Loki - Deus enganador, do Engodo, Mentira, Discórdia, Fogo - Esposa: Sigyn ou Saeter
* Máni - Deusa da Lua
* Mímir - Tio de Odin; da Sabedoria
Lista das Divindades Nórdicas e correlatos

* Magni - Filho de Thor e Járnsaxa.
* Meili - Irmão de Thor
* Miming – Troll das Florestas; Hoder matou Balder com a espada de Miming
* Móbi ou Magni - Filho de Thor
* Nanna - Uma Ásynja, esposa de Balder, mãe de Foresti
* Nehallenia – Deusa da Abundância
* Nerthus - Deusa da Terra, ligada a Njord
* Njörd - Deus do Mar, Vento, Peixes, Navios, Saúde
* Norns – As três Deusas do Destino: Urd (Fado), Skuld (Futuro), Verdandi (Presente)
* Nótt - Deusa da Noite, filha de Narvi, mãe de Auð (com Naglfari), Jörð (com Annar) e Dagr (com Delling)
* Odin (Wotan) - Senhor de Æsir. Deus da Guerra, sabedoria, Poesia, Estudo – Esposa: Frigg.
* Óttar – “Deus das Focas”
* Ran - Deusa do Mar. dos Agogados – Marido: Adgir
* Saga - Divindade obscura, talvez a mesma
* Sif - Esposa de Thor
* Sjöfn - Deusa do Amor
* Skaði - Deusa do Inverno – Marido: Njord
* Skirnir- Escudeiro de Frey
* Skuld - (Futuro) uma das Norns, fica em Yggdrasill( a àrvore do Mundo).
* Snotra - Deusa da Prudência
* Sol (Sunna) - Deusa do Sol
* Thor (Donar) - Deus do Trovão, Céu, Batalha, Colheitas – Esposa: Sif
* Týr (Ziu, Saxnot) - Deus da Guerra, da Justiça
* Ullr - Deus das Habilidades, Caça, Duelo, filho de Sif e Thor
* Urd - (Fado) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
* Valquírias – Mulheres aliadas dos Deuses Guerreiros
* Váli - Deus da Vingança, filho de Odin
* Vanir – Raça de Deuses benevolentes e da fertilidade - Njörðr, Freyja, Freyr
* Var - Deus a do Contrato
* Vé - Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vili, seus irmãos
* Verdandi - (Presente) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
* Vidar Filho de Odin com a Gigante Gríðr, Matador de Lobo Fenvir.
* Vili - Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vé, seus irmãos
* Vör - Deusa da Sabedoria, da Verdade
* Thrúd - Filha de Thor e Sif
Pseudo Divindades Nórdicas

Não presentes nas fontes mais antigas:

* Astrild - Deusa do Amor – confunde-se com Freyja
* Jofur - Algo como Júpiter Romano confunde-se com Thor
* Brono – suposto filho de Balder - confunde-se com Dagr ou Forseti
* Geirrendour -suposto Pai das Sereias - confunde-se com Adgir
* Glúm - suposto auxiliary de Frigg
* Laga - suposta Deusa dos Poços e Fontes – possível origem em Laha (mitol. Celta)

Fonte: winkipédia

Complemento feito pela fofinha da Bya:

Complemento-Curiosidades (By Byah)

Bom, os Vikigns nao utilizavam elmos córneos (com chifre) isto era uma crença celta e não nórdica, a crença dizia que o céu viria a cair sobre suas cabeças...este fato se deu para que pudessem mostrar os Vikings como os temíveis cruéis Barbaros.
O os elmos eram cônicos
Vikigns vamosos foram: Erik, o Vermelho; Ragnar Lothbrok; Leif Eriksson; Harald Hardrada.

Complemento- O Final dos Tempos (by Byah)

O final dos tempos também está previsto pelos nórdicos. É chamado Ragnaro
O Ragnarok não virá sem sinais. Midgard passará por três Invernos rigorosos que se seguirão sem nenhum Verão entre eles. Esse tempo será marcado por guerras devastadoras e por total perda de valores e desrespeito a tabus. Então, o "inverno dos invernos", Fimbulvetr, se estabelecerá. Isto será o começo do fim. Os lobos Skoll e Hati, que vivem em eterna perseguição ao sol e à lua, finalmente irão devorá-los. Os gigantes se levantarão. A serpente Jormungand começará a contorcer-se, causando maremotos e ela então virá para a terra. Como na Bíblia, a batalha final entre o bem e o mal se dar-á numa grande planície - esta planície, para os nórdicos, é Vigrid. Heimdall soprará a sua grande trompa Gjall, convocando os deuses para a luta. Os exércitos do Mal, liderados por Loki e os exércitos do Bem, liderados por Odin, se encontrarão em Vigrid para a batalha final. Forças opostas irão se anular. O cão Garm voará na garganta do deus Tyr e eles se matarão entre si. Os opostos Loki e Heimdall se enfrentarão e se matarão. O grande lobo Fenrir se livrará das correntese causará enorme destruição antes de devorar o próprio Odin, que será vingado por seu filho Vidar. Thor enfrentará e matará a serpente de Midgard, mas morrerá intoxicado pelo sangue venenoso da criatura. Surt, o gigante de fogo, transformará Asgard, Midgard e Niflheim num inferno que irá consumir deuses, gigantes, anões, elfos e homens. A terra se afundará no oceano. Isto será o fim de um ciclo e o começo de outro: Yggdrasill se abrirá e de dentro dela surgirão um homem, Lif e uma mulher, Lifthrasir, que repovoarão a Terra.

Complemento-Tradução de Ragnarök

Ragnarök não significa "Crepúsculo dos Deuses" (como se poderá pensar, a partir da tetralogia de Wagner); essa expressão é a tradução de Götterdämmerung, que, por sua vez, é uma tradução incorrecta da palavra alemã Ragnarök. A confusão deriva da semelhança entre o nórdico antigo rök ("destino final") e rökr ("crepúsculo").

O céu escurece e as estrelas caem em Midgard, que é consumido pelo fogo e depois tragada pelo mar. Pouco dos antigos Aesir sobrevivem, e o Ragnarök destrói também Midgard. Das ruinas da batalha, um novo sol subirá aos céus, e uma nova terra se erguerá dos mares. Lif e Lifthrasir, os dois únicos humanos sobreviventes,que se esconderam sob as raízes de Yggdrasil, a árvore que sustentava os nove mundos, repovoarão o mundo, agora livre de seus males, num tempo de harmonia entre deuses e homens.





Tema:Fã de anime ou Otaku? Tem diferença?

Bom há poucos anos atrás, era muito difícil ter acesso aos animes só víamos live-actions como ultraman. Mas a ambição de uma emissora mudou tudo. com claro raríssimas exceções como piratas do espaço,Yamato (patrulha estelar) e macross. a Manchete ousou em passar um anime de conteúdo pesado e assim estreava o anime na tv com cavaleiros do zodíaco (saint seya). Apartir dali vieram yuyu hakushô, mais polêmico ainda e a enxurrada de desenhos japoneses aportaram nas tvs abertas. mas como outra semissoras não queriam perder a concorrência. começaram a lançar críticas com o conteúdo dos desenhos tentando "barrar" os mesmos. O Estouro do anime já havia acontecido, me lembro de quando criança assistir saint seya era o assunto da escola entre os amigos. e os fãns estavam na mão das emissoras não tinham a quem ou onde recorrer em busca de mais informações sobre anime.

mas tudo mudou quando surgiram os fan-subbers, que pegavam os animes ainda em japonês e legendavam animes que sequer sonhávamos em assitir na tv. começamos a ver que o universo anime era muito extenso. aprendemos que no japão passa anime aos montes e que podíamos te rum anime que sequer passou na tv e seríamos os primeiros a tê-lo talvez no brasil!!!!.

como os fans-subbers lucraram e como nós carentes fãns gastamos!

Depois que animes se tornaram normais na tv, o impénsável aconteceu. começou a lançar nas bancas mangás dos animes que tínhamos assistido e na nossa língua!!! Definitivamente os fãns foram a loucura mangas e mangas começaram a ser lançados e hoje temos muito animes na tv como queríamos. Abaixo as novelas!!! Mangás? temos até como escolher qual comprar ou qual COMEÇAR PRIMEIRO. Isso é bom? é ÓTIMO! Com a banda larga então? podemos ter o que quisermos. quer assitir ao ultimo episódio de Love hina? baixe da net e em poucos minutos um episódio você terá no seu pc pra assistir. muitos animes muitos mangás, tudo como queríamos há apenas uns 7 anos atrás!!!
E o fã de anime? Como reagiu a essa explosão e enxurrada de animes na tv, internet etc?

Bom o fã daquela época de cavaleiros que não tinha acesso pode acompanhar de perto essa evoluçaõ e tirar proveito lógico dessa abundante acessibilidade de animes hoje. E houve um choque de gerações nesse processo, o fã que não tinha nada nem sonhava em ter mangá em potuguês, e o fã que "nasceu" sabendo que na tv passa anime que tem mangá na banca e se tiver net pode baixar o episódio de amanhã se não esperar. O problema é que alguns do passado se mesclaram com os de agora e só conversam,assistem,compram e lêem mangás e animes. o resto não importa. Outros da época já perceberam essa mudança no cenário por causa dos fãn de agora: vivem anime, lêem mangás na sala de aula, desenho que não seja anime é lixo, não presta, música que não seja j-rock pop é lixo, falam de anime, sonham com anime, discutem anime, preferem ir a um evento do que sair de férias com a família nas férias ou feriados.

O fã de hoje não consegue ser equilibrado, porque se isso que digo agora fosse infundado eu não teria conhecido ou ouvido dos próprios fãns relatos de pais preocupados com suas crianças e adolescentes que sentam em frente a tv ou pc e ficam o dia inteiro ali "vegetando" anime. Pais esses que começaram, com a explosão do anime, a criticar esses desenhos por causa da mudança no comportamento de seus filhos e com razão. hoje eu não vejo mais crianças brincarem. Nosso padrões mudaram muito pra certas coisas, perderam a infância. Pra alguns fãns, outro fãn é ideal pra ser seu par por "gostarem das mesmas coisas".

Hoje o anime virou estilo de vida. alguns adotam a personalidade inteira de certos personagens e detestam ser chamados pelo nome real. ficam com o nome e atitudes do ser "fantasia".
Fazer cosplay há alguns anos atrás era motivo de orgulho. você poder mostrar qual era seu personagem favorito. Hoje mudou muito. Virou uma febre de competição. Alguns se acham popstars por estar se fantasiando de qualquer personagem. não mais do seu preferido. Se acham famosos falta só dar autógrafo. mas o autógrafo do cosplay são as fotos.

Qualquer pessoa que pagar um ingresso num evento de anime pode pedir a um cosplay pra tirar fotos que ele vai. sem saber quem é. Os fãns se sentem Deuses quando estão na palco mostrando seu cosplay. qualquer um que disser aqui que não, está mentindo. É uma bela massagem no ego ver mais de 2.000 pessoas te agraciando gritando seu nome ou com o nome que vc se apresenta. perdeu o sentido de divertir. os fãns de hoje esqueceram que há um mundo lá fora que não pára. O tempo não vai parar pra você você vai envelhecer os anos vão passar e sua vida? Sua profissão? E a faculdade? Keitarô passou. Naru passou. Só que se você assitir Love Hina de novo eles não estarão lá ainda lutando pra passar? Pretende se casar como? Essas coisas são coisas que a vida impõe a todos no momento em que nascemos e precisamos construir agora coisas que queremos amanhã na nossa vida. Anime é imortal a partir do momento que alguém o cria. Você vai lá, na net ou no pc ou no cd ou no dvd e eles estão lá, os personagens a história, os conflitos, os desafios, os romances...eternos, basta dar play. eles não continuam suas vidas estão lá parados estagnados. e infelizmente alguns fãns estão assim: Parados no tempo que continua a ir pra frente e os anos passando...cuidado pra não acordar com 30 ou mais e perceber que a vida real passou...

Com base nisso criei esse tópico "Fã de anime ou Otaku? Tem diferença?"

Resposta: tem sim!!! O fã de anime sabe que anime É APENAS HOBBY, se der pra ver beleza se não deu outra hora dá. Sabe també que existe uma vida que precisa ser vivida e que as pessoas de verdade SERÃO SEMPRE reais que podem ser tocadas podem ouvir você amar você e ser seu amigo\a. As pessoas da ficção podem ser admiradas por talvez uma característica que não tenhamos ou pela personalidade cativante, mas nunca amadas como um ser real. já otaku é justamnet esse fã que foi descrito acima que vive, respira, come anime. não percebe que a vida real passa. Talvez essa seja a preocupação de muitos pais.

Se você se acha ou se considera otaku, Reflita: Como otakus são encarados no Japão? gostaria de ser identificado como eles são?

Viva a vida mesmo com todas as coisas complicadas e difíceis, porque nos fazem crescer como seres humanos.

Sou fã de anime não otaku pois gosto de viver a vida.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Megaman- Ordem certa...sim ou não?

Há um bom tempo se discute o fato de que megaman é um game que não tem uma ordem certa, que você pode começar de onde quiser...em princípio está correto mas em termos de jogo não. Muito depende da habilidade, do conhecimento e da memória do usuário. Quem nunca jogou e pega "de primeira" pode achar extremamente dificil um certo robô. Darei como exemplo Megaman 2 você começar pelo wood man na mão é complicado pra quem não tem a prática. Depois de muito jogar é óbvio que você pega a manha da coisa e ai o game se torna fácil. Mas desmitificando um papo que rola por aí, existe sim uma ordem correta em cada megaman (leia-se série clássica e série X) para detonar um robô específico que é fraco contra aRock buster, arma inicial e a última arma que você ganha do último robô, obviamente. A capcom tentou embaralhar a ordem no Megaman 2 e 3 depois vocês poderão ver que toda a ordem "fecha" por assim dizer e sempre tem um que é fraco na arma normal, já na série X eles também deram uma "mistificada" mas nada tão sério.

Portanto postarei aqui o detonado REAL de cada Megaman, com os primeiros Robôs CORRETOS que você deveria pegar "na mão", como tenho todos os cartuchos há anos fiquei praticando pra ter certeza do que vou postar, mas antes queria ouvir opiniões de vocês fâns da série megaman se posto com ou sem fotos.

The Begining

Começar um blog já é difícil. Quando você sequer sabe como fazer um é pior ainda.

Espero que gostem do conteúdo que vou postando aqui.

Desde já agradeço a todos que visitarem!