domingo, 21 de dezembro de 2008

Momento Cultural- Mitologia Nórdica

Mitologia nórdica

A mitologia nórdica, mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava se refere a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estebeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-européia.

A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da Cristianização.






















Nota sobre a foto:Os deuses nórdicos eram mortais, e somente pelas maçãs de Iðunn podiam esperar viver até o Ragnarök. Imagen por J. Penrose, 1890.

No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura assim como no teatro e no cinema.

A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado as guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si.

Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).

Pode-se dizer que a religião Viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais. É uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Uma religião da vida: de vida, simplesmente (Boyer, 2004a: 341).

Fontes

A maior parte desta mitologia foi passada adiante oralmente, sendo que grande parte dela foi perdida. Entretanto, parte de sua história foi registrada por estudiosos cristãos, particularmente no Eddas e no Heimskringla, desenvolvido por Snorri Sturluson, que rejeitava a idéia de que as divindades da era pré-cristã eram formadas somente por diabos. Há também o Gesta Danorum, desenvolvido pelo dinarmaquês Saxo Grammaticus onde, entretanto, os deuses nórdicos estão descaracterizados fortemente.

A Prose or Younger Edda foi escrita no início do Século XIII. À primeira vista, ele parece um manual para aspirantes a poetas, que lista e descreve os contos tradicionais que deram forma à base de expressões poéticas padronizadas, tais como os kennings. O autor da Prose or Younger Edda é reconhecido como sendo Snorri Sturluson, o renomado chefe, poeta e diplomata da Islândia.
O Elder Edda (também conhecido como o Edda Poético) foi escrito aproximadamente 50 anos mais tarde. Contém 29 poemas longos, sendo que 11 tratam sobre as divindades germânicas e o resto se referem aos heróis legendários como Sigurd, da Saga de Volsunga (o Siegfried da versão alemã do poema Nibelungenlied). Embora os estudiosos acreditem que esta coleção de poemas tenha sido desenvolvida mais tarde do que o Youger Edda, é creditado o nome de Elder Edda para esta obra por causa da antiguidade atribuída aos textos.

Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições rúnidas, tais como Rök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem referências a mitologia. Há também diversas imagens entalhadas na pedra que descrevem cenas da mitologia nórdica, tais como a viagem de pesca de Thor, cenas da saga de Völsunga, Odin e Sleipnir, Odin sendo devorado por Fenrir, e Hyrrokkin viajando ao funeral de Balder. Há também imagens menores, tais como os figuras que descrevem os deuses Odin (com só um olho), Thor (com seu martelo) e Freyr.

Cosmologia




Nota da foto:O universo segundo a mitologia nórdica












Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.

Os Mundos da Mitologia Nórdica

Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepoem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar.

Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, as vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituíndo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos, conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:

* Ásgarðr (Asgard)
* Miðgarðr (Midgard)
* Jötunheimr (Jotunheim)
* Vanaheimr (Vanaheim)
* Álflheimr (Alfheim)
* Muspellheimr (Musphelhein)
* Svartalfaheimr (Svartalfheim)
* Nidavellir
* Niflheim (Niflheim)

No entanto, há outros a serem considerados, como Hel, que vários autores consideram um palácio localizado em Niflheim.

Seres sobrenaturais

Há três "clãs" de divindidades: os Æsir, os Vanir e os Iotnar (referenciados como os gigantes neste artigo). A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem à ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-européias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Mahabharata.
O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos Iotnar (Iotunn ou Jotuns no singular; Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). São comparáveis ao Titãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas.
Entretanto, os Æsir são descendentes dos Iotnar e tanto os Æsir como os Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Eddas, e parecem ser representações de forças naturais. Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.

Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar (ou minhoca) que circula o mundo inteiro. Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm Odin, o deus principal, informado do que está acontecendo na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.
Assim como muitas outras religiões politeistas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Thor, e os gigantes não são fundamentavelmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.

Völuspá: a origem e o final do mundo

A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil"), um dos poemas mais impressionantes no Edda poético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.

No Völuspá, Odin, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (Shaman ou Sybil) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odin, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odin insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o sybil revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".

O Passado

No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo o leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e criou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odin, e seus irmãos, Vili e Ve. Então, os filhos de Borr, Odin, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.
Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odin, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid e Arvak.
Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou um kenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Mani, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que emanava da juba de Alsvid e Arvak.

A Sybil descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.

O Futuro

A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos da ordem. Loki e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convoncará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre. Se seguirá uma batalha final entre ordem e caos(Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino.Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos.

Odin será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sybil nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição Indo-Européia que se deriva dos mitos do Zoroastrismo persa. O Zoroastrismo inspirou também os mitos de final de mundo do judaísmo e do cristianismo.

Os Reis e os Heróis
O Ramsund descreve trechos da Saga de Völsunga

A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supernaturais, mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram. Como exemplos temos o Völund/Weyland e Siegfried/Sigurd, e provavelmente em Beowulf/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são Hagbard, Starkad, Ragnar Lodbrok, O Anel de Sigurd, Ivar Vidfamne e Harald Hildetand. Notáveis também são as shieldmaidens, que eram as mulheres "comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.

Panteão nórdico

O panteão germânico é composto por duas famílias principais de deuses, os Aesir e os Vanir, sendo que os primeiros tornaram-se durante a Era Viking, as divindades mais importantes, suplantando os antigos deuses Vanir, que são de origem mais antiga que os primeiros. Uma peculariedade que é comum entre todas as crenças de origem Indo-Européia, é que os deuses possuem as mesmas fraquezas dos humanos (Em relação aos sentimentos), mas possuem por outro lado grandes poderes (imortalidade) e habitam em seus próprios mundos, fora da Terra, ou melhor, Miðgarðr (Midgard).

Prosa Edda

Segundo, os Poemas Islandeses da Edda em Prosa de Snorri Sturluson, no Skáldskaparmál ("A Linguagem Poética") há doze deuses principais, que costumam ser os juízes nas assembléias, sentando-se em seus grandes tronos: Þórr (Thor), Njörðr (Niord), Freyr, Týr, Heimdall, Bragi, Víðár (Vidar), Váli]], Ullr, Haenir, Forseti e Loki, presididos pelo maior de todos, Óðinn (Odin); e as suas companheiras são: Frigg, Frejya, Gefion, Iðun (Idun), Gerðr (Gerd), Sigyn, Fulla e Nanna. Porém há outros deuses e deusas, não menos importantes, mas que são pouco descritos pela mitologia.

Apresenta três Livros

* Gylfagining
* Skáldskaparmál
* Thula

A Mitologia Nórdica é tão rica ou até mais em personagens se comparada com a Mitologia Greco-Romana. São também muitas suas Lendas e seus Personagens, que, aliás, são ricos em parentescos, casais, filhos, etc. Há vários seres, tais como Elfos, Anões e Gigantes que também foram objeto de cultos divesos.

Lista das Divindades Nórdicas e correlatos

* Adgir - Senhor do Mar – Esposa: Ran
* Aesir – Raça e Terra dos Deuses Guerreiros – Odin, Thot e Tyr
* Alcis - Gêmeos, Deuses do Céu
* Andhrímnir - Cozinheiro dos Deuses
* Aurvandil - Personagem menor do Skáldskaparmál
* Asgaard – Capital de Aesir
* Balder - Deus do Brilho, da Paz, do Renascer - Esposa: Nanna
* Borr - Pai de Odin, Vili e Ve - Esposa: Bestla
* Bragi - Deus da Poesia - Esposa: Iðunn
* Búri - Mais antigo dos Deuses, pai de Borr
* Dagr - Deus do Dia – filho de Delling (aurora) e Nótt (noite)
* Delling - Deus do Alvorecer – Pai de Dagr, com Nott
* Eir – Deusa da Cura, da Medicina
* Elli - Personificação da Velhice
* Fjorynn – de Thor
* Forseti - Deus da Justiça, Paz, Verdade – filho de Balder, com Nanna
* Freya - Deusa da Fertilidade, Bem estar, Amor, Beleza, Mágica, Profecia, Guerra, Batalha, Morte – Marido: Óðr
* Freyr - Deus da Virilidade, Sol e Chuva - Esposa: Gerd
* Frigg - Deusa do Casamento e da Maternidade – Marido: Odin
* Fulla - Aia de Frigg
* Fenrir- Filho de Loki com a Gigante Angrboda Destinado a crescer e devorar Odin durante Ragnarök
* Gefjun – Deusa da Fertilidade, dos Arados, recebe as Virgens mortas
* Hella - Rainha do “Hel ou Nuflhiem, o mundo dos Mortos
* Heimdallr (Rígr) - um dos Æsir e Guardião do Reino de Asgard
* Hermódr - Filho de Odin
* Hlín - Deusa da Consolação
* Höder - Deus do Inverno, cego, matou Balder
* Hœnir - Deus Silencioso, companheiro de Odin e de Loki
* Iðunn - Deusa guardiã das Maças douradas da Juventude – Marido: Bragi
* Jörð - Deusa da Terra – Mãe de Thot, com Odin
* Jötnar – Raça de Gigantes
* Kvasir - Deus da Inspiração, da Eloquência sábia
* Lofn - Deusa do Amor
* Loki - Deus enganador, do Engodo, Mentira, Discórdia, Fogo - Esposa: Sigyn ou Saeter
* Máni - Deusa da Lua
* Mímir - Tio de Odin; da Sabedoria
Lista das Divindades Nórdicas e correlatos

* Magni - Filho de Thor e Járnsaxa.
* Meili - Irmão de Thor
* Miming – Troll das Florestas; Hoder matou Balder com a espada de Miming
* Móbi ou Magni - Filho de Thor
* Nanna - Uma Ásynja, esposa de Balder, mãe de Foresti
* Nehallenia – Deusa da Abundância
* Nerthus - Deusa da Terra, ligada a Njord
* Njörd - Deus do Mar, Vento, Peixes, Navios, Saúde
* Norns – As três Deusas do Destino: Urd (Fado), Skuld (Futuro), Verdandi (Presente)
* Nótt - Deusa da Noite, filha de Narvi, mãe de Auð (com Naglfari), Jörð (com Annar) e Dagr (com Delling)
* Odin (Wotan) - Senhor de Æsir. Deus da Guerra, sabedoria, Poesia, Estudo – Esposa: Frigg.
* Óttar – “Deus das Focas”
* Ran - Deusa do Mar. dos Agogados – Marido: Adgir
* Saga - Divindade obscura, talvez a mesma
* Sif - Esposa de Thor
* Sjöfn - Deusa do Amor
* Skaði - Deusa do Inverno – Marido: Njord
* Skirnir- Escudeiro de Frey
* Skuld - (Futuro) uma das Norns, fica em Yggdrasill( a àrvore do Mundo).
* Snotra - Deusa da Prudência
* Sol (Sunna) - Deusa do Sol
* Thor (Donar) - Deus do Trovão, Céu, Batalha, Colheitas – Esposa: Sif
* Týr (Ziu, Saxnot) - Deus da Guerra, da Justiça
* Ullr - Deus das Habilidades, Caça, Duelo, filho de Sif e Thor
* Urd - (Fado) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
* Valquírias – Mulheres aliadas dos Deuses Guerreiros
* Váli - Deus da Vingança, filho de Odin
* Vanir – Raça de Deuses benevolentes e da fertilidade - Njörðr, Freyja, Freyr
* Var - Deus a do Contrato
* Vé - Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vili, seus irmãos
* Verdandi - (Presente) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
* Vidar Filho de Odin com a Gigante Gríðr, Matador de Lobo Fenvir.
* Vili - Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vé, seus irmãos
* Vör - Deusa da Sabedoria, da Verdade
* Thrúd - Filha de Thor e Sif
Pseudo Divindades Nórdicas

Não presentes nas fontes mais antigas:

* Astrild - Deusa do Amor – confunde-se com Freyja
* Jofur - Algo como Júpiter Romano confunde-se com Thor
* Brono – suposto filho de Balder - confunde-se com Dagr ou Forseti
* Geirrendour -suposto Pai das Sereias - confunde-se com Adgir
* Glúm - suposto auxiliary de Frigg
* Laga - suposta Deusa dos Poços e Fontes – possível origem em Laha (mitol. Celta)

Fonte: winkipédia

Complemento feito pela fofinha da Bya:

Complemento-Curiosidades (By Byah)

Bom, os Vikigns nao utilizavam elmos córneos (com chifre) isto era uma crença celta e não nórdica, a crença dizia que o céu viria a cair sobre suas cabeças...este fato se deu para que pudessem mostrar os Vikings como os temíveis cruéis Barbaros.
O os elmos eram cônicos
Vikigns vamosos foram: Erik, o Vermelho; Ragnar Lothbrok; Leif Eriksson; Harald Hardrada.

Complemento- O Final dos Tempos (by Byah)

O final dos tempos também está previsto pelos nórdicos. É chamado Ragnaro
O Ragnarok não virá sem sinais. Midgard passará por três Invernos rigorosos que se seguirão sem nenhum Verão entre eles. Esse tempo será marcado por guerras devastadoras e por total perda de valores e desrespeito a tabus. Então, o "inverno dos invernos", Fimbulvetr, se estabelecerá. Isto será o começo do fim. Os lobos Skoll e Hati, que vivem em eterna perseguição ao sol e à lua, finalmente irão devorá-los. Os gigantes se levantarão. A serpente Jormungand começará a contorcer-se, causando maremotos e ela então virá para a terra. Como na Bíblia, a batalha final entre o bem e o mal se dar-á numa grande planície - esta planície, para os nórdicos, é Vigrid. Heimdall soprará a sua grande trompa Gjall, convocando os deuses para a luta. Os exércitos do Mal, liderados por Loki e os exércitos do Bem, liderados por Odin, se encontrarão em Vigrid para a batalha final. Forças opostas irão se anular. O cão Garm voará na garganta do deus Tyr e eles se matarão entre si. Os opostos Loki e Heimdall se enfrentarão e se matarão. O grande lobo Fenrir se livrará das correntese causará enorme destruição antes de devorar o próprio Odin, que será vingado por seu filho Vidar. Thor enfrentará e matará a serpente de Midgard, mas morrerá intoxicado pelo sangue venenoso da criatura. Surt, o gigante de fogo, transformará Asgard, Midgard e Niflheim num inferno que irá consumir deuses, gigantes, anões, elfos e homens. A terra se afundará no oceano. Isto será o fim de um ciclo e o começo de outro: Yggdrasill se abrirá e de dentro dela surgirão um homem, Lif e uma mulher, Lifthrasir, que repovoarão a Terra.

Complemento-Tradução de Ragnarök

Ragnarök não significa "Crepúsculo dos Deuses" (como se poderá pensar, a partir da tetralogia de Wagner); essa expressão é a tradução de Götterdämmerung, que, por sua vez, é uma tradução incorrecta da palavra alemã Ragnarök. A confusão deriva da semelhança entre o nórdico antigo rök ("destino final") e rökr ("crepúsculo").

O céu escurece e as estrelas caem em Midgard, que é consumido pelo fogo e depois tragada pelo mar. Pouco dos antigos Aesir sobrevivem, e o Ragnarök destrói também Midgard. Das ruinas da batalha, um novo sol subirá aos céus, e uma nova terra se erguerá dos mares. Lif e Lifthrasir, os dois únicos humanos sobreviventes,que se esconderam sob as raízes de Yggdrasil, a árvore que sustentava os nove mundos, repovoarão o mundo, agora livre de seus males, num tempo de harmonia entre deuses e homens.





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